Em protesto, comunidade mostra a que ponto chegou o abandono da educação no Pará

O cenário é de dar pena e ao mesmo tempo temor para quem ainda tem esperanças na educação pública no Pará. Alunos, professores e funcionários da Escola Estadual Acy de Barros, no bairro da Sacramenta, em Belém, foram às ruas cobrar melhorias para o estabelecimento de ensino.

Em protesto, ocorrido no final da tarde desta terça-feira (25), a comunidade tentou chamar a atenção das autoridades e da população para o problema.

As imagens mostram como o prédio da escola, localizada na travessa Mucajá, entre Senador Lemos e Pedro Alvares Cabral dão a dimensão das dificuldades enfrentadas por quem necessita do espaço.

São pisos em péssimas condições, tetos esburacados, banheiros sem pias ou descargas, sistema de ventilação e paredes danificados, além da presença de pombos no forro que ameaça a saúde dos frequentadores.

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PROTESTO

Durante cerca de meia-hora, a comunidade escolar precisou fechar o cruzamento entre as avenidas Senador Lemos e Doutor Freitas. Com faixas e cartazes externaram a indignação contra o governo.

Segundo a professora Mônica Ferreira, vários ofícios já foram encaminhados para a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) que não tem dado uma resposta efetiva para que os problemas sejam solucionados.

"Sem condições de estudo, sem material digno para trabalhar. Nós professores, alunos e pais de alunos resolvemos nos manifestar contra tudo isso. A Seduc mandou dia desses um representante, mas ficou só na promessa", disse a professora.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que uma reforma emergencial será executada na escola no começo de outubro, abrangendo serviços na cobertura, piso e sistemas elétrico e hidráulico.

Dirigentes de Obras da Seduc reuniram-se com a direção, alunos e professores no dia 20 deste mês para tratar dos serviços.

Como resultado dessa reunião, foi definido o orçamento para a reforma, o qual será comunicado à direção da escola e alunos nesta quarta-feira (26).

(DOL)