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Startups ganham espaço no Pará

Pensar fora da caixinha. Esse é um requisito para empreendedores que apostaram numa ideia que sirva para facilitar a rotina de alguma forma. Aplicativos como No Bank, 99Táxi, Rota Urbana, entre outros, são exemplos de ideias com base tecnológica que fo

Pensar fora da caixinha. Esse é um requisito para empreendedores que apostaram numa ideia que sirva para facilitar a rotina de alguma forma. Aplicativos como No Bank, 99Táxi, Rota Urbana, entre outros, são exemplos de ideias com base tecnológica que foram transformadas em startups.

Em geral, o termo startup é usado para conceituar empresas que estão em sua fase inicial, mas se popularizou fazendo referência a criação de um produto inovador, com base tecnológica. Uma outra definição consiste em uma empresa inovadora com custos de manutenção baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores, conforme explicou Bruno Darwich, analista do escritório regional Belém do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PA).

Embora a startup surja por uma ideia inovadora, esse produto ou serviço precisa ser validado antes de ser colocado em prática. “As startups possuem custos menores e processos mais ágeis, onde o meio digital é utilizado. Também é importante dizer que, por se tratarem de inovação, estão sempre tendo que validar as ideias, afastando incertezas e inseguranças”.

O analista ressalta que, o pontapé para criar uma startup é identificar uma necessidade na sociedade ou num grupo de pessoas. A partir dai desenvolve-se a solução inovadora que possa atingir o maior número de públicos possíveis. Isso requer conhecimento não só no âmbito da tecnologia, mas a nível de gestão.

Segundo Bruno, em âmbito geral já se percebe um aumento no número de startups no País e esse crescimento se reflete no Pará, embora ele explique que ainda não há estatísticas precisas do alcance do segmento por ainda estarem em fase de maturação. “No próprio Sebrae percebemos que, no Pará, há um aumento na procura de pessoas querendo montar projetos diferentes. É interessante porque, também, possibilita a abertura de vagas para programador, designer e analista de vendas, por exemplo, o que estimula o emprego na região”.

BICICLETA

O empresário e analista de sistemas Silvio Gustavo Nobre da Silva, 39 anos, há 4 meses criou uma startup a partir de uma ideia que surgiu há cerca de três anos para atender o segmento de ciclismo. Ele conta que começou a perceber que as lojas de bicicleta no Brasil, em geral, funcionam com uma parte voltada para vendas e outra para oficina. Não tinham controle de gestão sobre o que acontecia dentro das oficinas. Foi a partir disso que ele elaborou um projeto – que hoje é o aplicativo Blump – para que esse processo seja monitorado de forma digital – desde o momento em que o ciclista entrega a bicicleta para passar por uma manutenção, até a entrega da bicicleta.

Ele e o sócio levaram a ideia para uma loja em Belém, onde o aplicativo foi aprovado e, desde então, trabalham para levar a tecnologia ao âmbito nacional. O próximo passo é buscar aporte financeiro de aceleradores (investidores) para expandir o negócio. Segundo Silvio, em Belém existem investidores que fazem esse aporte financeiro mediante a participação societária na startup. “Estamos iniciando conversas com aceleradores e empresários. A gente tem intenção de alcançar, até metade de 2019, o mercado nacional e no próximo ano a América Latina”, reforça.

Sicombus foi criada por Marcus (foto) e Ivelane e é voltado para as empresas controlarem os custos de combustível de sua frota de veículos.

APLICATIVO PARA GESTÃO DE COMBUSTÍVEL

O casal Marcus Ferreira, 46, e Ivelane Neves, 46, administra há um ano e oito meses a startup Sicombus, um aplicativo para as empresas controlarem os custos de combustível de sua frota de veículos. Além de informatizar e agilizar o processo, elimina o preenchimento manual para as requisições de abastecimento dos veículos nos postos de combustíveis.

O analista de sistemas e empresário Marcus criou a Sicombus (Solução Inteligente em Gestão de Combustível) que está formalizada no segmento de microempresa (ME). Com isso, o gestor da frota pode emitir uma requisição de combustível e autorizar o abastecimento para os postos conveniados de onde ele estiver, de forma digital.

Marcus explica que o sistema pode enviar a ordem de abastecimento por WhatsApp ou e-mail ao condutor, reduzindo custos com papel, energia e suprimentos de impressora. “Além disso, o sistema integra informações sobre a frota e sua utilização em um só lugar, e não de forma separada como costuma ser feito”, diz, acrescentando que o gestor não precisará mais utilizar inúmeras planilhas para controlar diversos pontos.

CONTROLE

“Dá para saber quantos quilômetros foram percorridos, de quanto foi o consumo do combustível em litros, dá para saber se o veículo precisa de troca de óleo e ainda a taxa de desempenho por veículo, faz alertas de documentos vencidos do motorista e do carro, tudo isso através de gráficos e relatórios dinâmicos e em tempo real”.

O posto de combustível, por sua vez realiza o abastecimento mediante a autenticação da ordem de abastecimento, pelo frentista, através da leitura do QRCODE, dispensando assim a assinatura física. O sistema é composta por um website e um aplicativo mobile e o pagamento é realizado através de uma assinatura mensal. “É válido empreender na área digital, que tem muito a crescer ainda. Você vê todos os dias novas soluções surgindo, em todas as áreas. Mas tem que ter um foco. Estudar o teu mercado, estudar quem é teu cliente e validar teu produto antes de você se dedicar de cabeça nele”.

FORMALIZAÇÃO

A formalização da startup como empresa é um dos últimos passos do processo, após a validação da ideia – podendo ser reconhecida como microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou microempreendedor individual (MEI), por exemplo.

O QUE OS INVESTIDORES CHAMAM DE STARTUP

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de manutenção baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.

No entanto, há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

SEBRAE

Empreendedores que desejam saber mais sobre as startups podem procurar o Sebrae, na Municipalidade, 1461, em Belém. Telefone: (91) 3181-9000

(Pryscila Soares/Diário do Pará)
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