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Paraenses apaixonados por veículos de décadas passadas

O carro é um objeto de desejo bem comum dos brasileiros e se for novo melhor ainda. Mas há no Pará várias pessoas que são apaixonadas por carros antigos. O empresário paraense Ovídio Gasparetto é um dos que gostam de ter veículos antigos. E há marcas rara

O carro é um objeto de desejo bem comum dos brasileiros e se for novo melhor ainda. Mas há no Pará várias pessoas que são apaixonadas por carros antigos. O empresário paraense Ovídio Gasparetto é um dos que gostam de ter veículos antigos. E há marcas raras de décadas passadas.

Entre as relíquias, consta um Chevrolet fabricado em 1928, o mais antigo do Pará. Há, ainda, o Ford, de 1928, funcionando em perfeitas condições. Outro que salta aos olhos de qualquer colecionador é o alemão Romi Izetta (BMW-Izetta na versão brasileira). O minúsculo carro amarelo de apenas uma porta foi fabricado nada mais nada menos do que em 1958 e continua funcionando.

Para fechar o rol de preferidos do empresário, tem o fusca de 1970 que está impecável e pronto para uso. Gasparetto diz que a paixão pela mecânica e a simplicidade misturada com a beleza desses veículos são o que mais atraem os colecionadores em geral.

Fora isso, cada um deles esconde uma história e preservam a memória das famílias. O fusca, por exemplo, pertenceu à avó Victória Fagundes, a 10ª mulher a ter carteira de habilitação no Brasil. “É uma paixão, uma coisa que vem de dentro. É também uma forma de preservar a história. Quando a gente sai à rua as pessoas acenam, sorriem, é muito bacana”, declara Gasparetto.

Manter um carro antigo pode custar caro. As peças são difíceis de encontrar, algumas sequer existem mais no mercado e quando têm quase sempre só são encontradas em outros estados ou no mercado livre. Em Belém não há lojas de carros antigos. Então, quem quiser adquirir uma dessas raridades vai ter de encontrar grupos de pessoas que têm marcas para vender.

Vai ter que disponibilizar recursos também, pois o carro antigo costuma ser comercializado a preços mais altos. O empresário Vinicius Tobias, por exemplo, tem uma Ranger Express fabricada há 22 anos. O automóvel foi adquirido quando ele ainda namorava com a sua esposa e até hoje é usado para os passeios em família.

Ovídio Gasparetto destaca a simplicidade e a beleza desses carros (Foto: Wagner Santana)

Vinicius Tobias preside a Associação dos Automóveis Antigos do Pará (Foto: Ney Marcondes)

ASSOCIAÇÃO

“Ele é uma das minhas paixões, me dá satisfação pessoal e faz retrospectivas de coisas bacanas que passaram na minha vida”, comenta. Vinicius é presidente da Associação dos Automóveis Antigos do Pará (Asaap).

A entidade reúne 40 associados, mas os eventos que promove costumam reunir mais de 300 carros. A Asaap foi fundada em 2015 e mobiliza um número cada vez maior de participantes. Os eventos incluem passeios em Belém, em locais como o Portal da Amazônia, a Visconde de Souza Franco e a Casa das Onze Janelas, além de Mosqueiro. A Associação também participa de eventos sociais, levando os carros para exposição em um hospital de crianças em tratamento oncológico,

“Herdei essa paixão do meu pai, que sempre gostou de carros antigos”

Foi a paixão por carros antigos e o desejo de preservar a memória que levou o administrador de empresas Heliberto Carvalho, 37, a comprar os quatro automóveis que preserva na garagem. A coleção incluiu três Chevrolet anos 1989, 1991 e 1993 e um Ford de 1990. “Herdei essa paixão do meu pai, que sempre gostou de carros antigos. Coleciono também em homenagem a ele. Sou muito apegado aos carros”, declara.

Para ele, o mais bacana de sair às ruas é ver a emoção das pessoas e ouvir histórias de vida que de alguma forma remetem aos carros. Mas o hobby requer dedicação. Carvalho, por exemplo, sai uma vez na semana nos carros para aquecer o motor e costuma fazer manutenção periodicamente.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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