Mal comum do dia a dia, as dores de cabeça já viraram rotina para a população brasileira. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), cerca de 70% da população do país sofre com o problema, que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas.
São mais de 2 mil tipos diferentes de dores de cabeça, entre enxaquecas e cefaleias, cada uma com seus sintomas, causas e tratamentos. A neurologista Ana Paula Gomes explica as diferenças entre enxaqueca e cefaleia.
“A enxaqueca costuma ser unilateral, com dores de forte intensidade, náusea e tontura. A iluminação e o barulho podem intensificar os sintomas. Pode ser causada, principalmente, pela alimentação”, esclarece. “A cefaleia é a sensação de pressão, normalmente na região temporal. Não tem náuseas, mas pode incluir tontura e os barulhos incomodam, mas são suportáveis. É comumente causada pelo estresse do dia a dia”, continua.
MULHERES
Por questões hormonais, Gomes também explica que a enxaqueca é bem mais comum nas mulheres do que nos homens. “A principal forma de prevenção para todas as dores de cabeça é a adoção de uma alimentação saudável, atividade físicas ou lúdicas e momentos de relaxamento”, explica.
Ela destaca que ter um sono de qualidade é fundamental para a prevenção e tratamento. “Nos casos simples, como as cefaleias tensionais, um analgésico já pode resolver. Para as enxaquecas, antidepressivos e anticonvulsivos são mais recomendados”, orienta médica, ressaltando que toda medicação deve ser tomada com acompanhamento profissional.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará)
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