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Obras do BRT só causam transtornos à população na Augusto Montenegro

Entra ano e sai ano, e as obras do BRT em Belém continuam causando transtornos para quem mora na avenida Augusto Montenegro. Do trecho da entrada do bairro do Bengui até o distrito de Icoaraci, há uma série de problemas: paradas de ônibus sucateadas ou im

Entra ano e sai ano, e as obras do BRT em Belém continuam causando transtornos para quem mora na avenida Augusto Montenegro. Do trecho da entrada do bairro do Bengui até o distrito de Icoaraci, há uma série de problemas: paradas de ônibus sucateadas ou improvisadas, mato alto, lixo, entulho no canteiro central, bueiros sem tampa, lama, buracos, falta de acostamento.

À noite, a situação ainda é mais crítica. “Quando percebemos, tem um buraco num ponto que no dia anterior não tinha. Quem não conhece a avenida é melhor não andar por ela, principalmente, quando chove ou à noite”, alerta o motorista de van Agenor Silva, de 29 anos. Para Franklin Pereira, 21, parece que a execução da obra não tem fim. Ele precisa sair de casa com mais de 2h de antecedência para chegar, ao menos, no Entroncamento.

DECEPÇÃO

“Todo dia é um transtorno. Um verdadeiro sofrimento”, reclama o açougueiro, que mora no bairro da Agulha Negra. “Os ônibus caem nos buracos, ficam no prego. Só Deus. Não aguentamos mais”, afirma. A construção em Belém começou em 2011, época que a aposentada Maria Lobato, de 65, tinha esperança de ver a cidade com mais fluidez no trânsito. “Pensei que iria melhorar, que os moradores de Icoaraci chegariam mais rápido no centro, e nada disso aconteceu”, conta, decepcionada. A idosa pouco sai de casa, porém quando precisa deslocar-se tem de seguir com muita antecedência.

A estudante de fisioterapia, Deise Galhardo, 23, sofre para chegar à Universidade Estadual do Pará (UEPA), na Almirante Barroso. “Não vejo a hora de isso tudo acabar. Nosso dinheiro está indo pelo ralo. Eles começam uma parte, não terminam, e depois já vão para outro trecho, não terminam. Está complicado”, observa.

Pedestres precisam de atenção para não cair nos buracos. (Foto: Fernando Araújo)

OBRAS

A Corregedoria Geral da União (CGU), também apontou, em relatório de abril deste ano, o superfaturamento de R$ 40 milhões no trecho Augusto Montenegro/Icoaraci pela empresa EIT/Paulitec Construções S/A. Os trabalhos na atual gestão municipal foram iniciados em abril de 2015. Na Augusto Montenegro, o projeto foi divido em três partes. A primeira, do Entroncamento ao Mangueirão. A segunda, o elevado da avenida Independência que está concluído, porém, a pista precisou ser rebaixada e as obras continuam. Agora, a população espera a outra parte, até Icoaraci, finalizar.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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