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Devotos dedicam espaços em seus lares para celebrar Nossa Senhora

Um sentimento de devoção, transmitido de geração para geração, move o lar da família da funcionária pública Márcia Santos, 41 anos, e do empresário Fábio Santos, 47. Todo esse amor por Nossa Senhora de Nazaré se materializou dentro da própria residência d

Um sentimento de devoção, transmitido de geração para geração, move o lar da família da funcionária pública Márcia Santos, 41 anos, e do empresário Fábio Santos, 47. Todo esse amor por Nossa Senhora de Nazaré se materializou dentro da própria residência do casal. Sentindo a necessidade de fortalecer a união e, sobretudo, a fé, há quatro anos a família planejou e montou um espaço de oração em um dos cômodos, logo na entrada do imóvel, que traz uma expressiva imagem da Sagrada Família, um delicado trabalho de pintura com Maria, José e o Menino Jesus representados.

A admiração e o aconchego do ambiente – chamado de oratório pela família – é utilizado não só por eles, mas por pessoas amigas e conhecidas, principalmente diante de dificuldades que enfrentam na vida. Para Márcia, é a realização de um sonho. De ver a família unida em oração e de poder ajudar ao próximo de alguma forma, conforme os ensinamentos deixados por Jesus Cristo.

O ambiente acolhedor atrai não somente a atenção e a curiosidade de amigos e familiares do casal, como também de sacerdotes, cantores e pregadores católicos. Inclusive, no período do Círio de Nazaré, em outubro, costuma receber os integrantes da Canção Nova, uma comunidade católica conhecida dentro e fora do Brasil. “A gente conhece a fé pelos nossos avós e nossos pais. Sempre participamos do Círio. Depois que eu casei sentimos a necessidade de ter um local onde pudéssemos rezar com as crianças e passar isso para eles”, diz Márcia.


(Foto: Octavio Cardoso/Diário do Pará)

Ela recorda que a transformação daquele espaço foi uma inspiração dada por Nossa Senhora de Nazaré. “Eu e os meninos tínhamos ido para a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco pediu que fizéssemos das nossas casas igrejas domésticas. Eu cheguei, quando passei por essa parte onde é hoje o oratório -era um depósito de brinquedos, bicicleta-, eu tive uma visão de uma capela ali. Quando meu marido chegou contei para ele”, relembra, acrescentando que o casal havia passado por uma comunidade católica de Icoaraci onde existe uma capela. Eles foram atrás do responsável pela pintura para também fazer no oratório.

“Às vezes nossos amigos nos procuravam pedindo oração e não tínhamos um espaço com essa clima e ambiente para acolher. E assim surgiu o nosso oratório. Todo mundo que entra, inclusive padres, eles não querem sair do oratório. Já teve adorações, missas e Nossa Senhora entra muito forte na nossa vida”. Mãe de quatro filhos, Isabella, 16 anos, Victor, 22, Fábio, 13, e Rafael, de 3 anos, ela conta que, dentre as experiências mais marcantes no espaço, momentos do nascimento do filho mais novo e da cirurgia do pai foram as que mais marcaram.

GRAÇA

A gravidez do filho mais novo, Rafael, foi considerada de risco desde o início e Márcia o consagrou à Nossa Senhora de Nazaré. “Todas as noites a gente se reunia no oratório, colocava o terço na minha barriga, rezava entregando a Nossa Senhora e pedindo que ela cuidasse dele. Consegui levar a gravidez até o fim e tive o Rafael muito bem. Foi uma graça muito grande que a gente alcançou, dentre tantas outras que alcançamos todos os dias”, relata.

A outra situaçao marcante foi o momento em que os filhos pediram pelo avô que, após uma cirurgia complicada, conseguiu recuperar a saúde. “Passamos cinco horas rezando no oratório, eu e meus irmãos. Estávamos muito nervosos pelo meu avô. O lado bom daquele momento difícil foi ver a nossa união, um influenciando o outro a continuar pelo nosso avó”, conta Isabella.

Demonstração de fé já na entrada da residência

A devoção mariana sempre acompanhou a jornalista Cybele Puget, 47, em sua trajetória de vida. Quem a visita percebe o tamanho desse amor logo na entrada de sua residência, onde ela montou um altar para a santa. Dentro do apartamento há outro espaço dedicado à Nossa Senhora.

A varanda do imóvel foi o local escolhido por Cybele para abrigar um espaço todo especial para os seus momentos de oração. “Você precisa estar num momento tranquilo, concentrada, num local silencioso, esquecer dos problemas do dia a dia, da nossa correria. Ter um altar em casa é um momento que você entra em sitonia com os anjos, Nossa Senhora, com Deus”, destaca.

Ela atribui a compra do apartamento onde vive hoje com o esposo e dois filhos a uma graça concedida através da intercessão de Nossa Senhora de Nazaré. “Me deram um folder desse edifício, mas eu e meu marido não tínhamos condições de comprar. Eu coloquei o folder atrás de uma pequena imagem que ganhei no início da minha carreira, e rezava todas as noites. Até que conseguimos comprar e foi tudo facilitado para a gente”, explica. “Esse amor por Nossa Senhora vem desde a nossa infância e foi cultivado pela nossa mãe. Recebíamos a visita da imagem de Nossa Senhora durante as peregrinações em nossa casa, cantávamos e liamos a Bíblia. Nossos testemunhos acabam atraindo e, assim, ajudamos outros irmãos”.


(Foto: Pedro Guerreiro/Diário do Pará)

COMUNHÃO

Cybele conta que a busca por essa comunhão com Nossa Senhora aumentou mais ainda há 3 anos, quando ela saiu do emprego e passou a se dedicar e a praticar a fé mais ainda. Uma mostra disso é que este ano Cybele será voluntária na TV Nazaré, onde trabalhará durante o Círio deste ano. Um dos momentos mais marcantes em sua vida ocorreu há cerca de 3 anos, quando ela procurou o médico e descobriu que estava com um tumor no ovário e precisou passar por uma cirurgia para retirar o órgão.

“No dia da cirurgia tive a visão de uma imagem de Nossa Senhora e ela me dizia que ia ficar tudo bem. Tinha aquela preocupação para saber se o tumor era maligno ou não. Mas não era. Em meio a visitas há vários hospitais, um guarda da santa perguntou à Cynara (irmã) se ela queria que a imagem fosse me visitar. Eles foram e quando chegaram lá eu só conseguia chorar porque, para mim, foi a confirmação de que tudo foi providenciado por Nossa Senhora”, lembra.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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