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Acusados de participar de grupo de extermínio em Belém são liberados pela Justiça

O Poder Judiciário concedeu liberdade a 18 pessoas acusadas de participar de grupo de extermínio em Belém. Dentre os acusados, estão seis policiais militares, além de ex-policiais militares e outras pessoas, que estavam presas há quase um ano, por serem s

O Poder Judiciário concedeu liberdade a 18 pessoas acusadas de participar de grupo de extermínio em Belém. Dentre os acusados, estão seis policiais militares, além de ex-policiais militares e outras pessoas, que estavam presas há quase um ano, por serem suspeitos de participação em pelo menos 17 homicídios e 6 tentativas de homicídio em Belém no ano passado.

O alvará de soltura do grupo de extermínio foi concedido pela 1ª Vara de Tribunal de Júri da Comarca da Capital na terça-feira (28) e está valendo desde ontem. A decisão foi do juiz Edmar Silva Pereira, que revogou a prisão preventiva dos réus e determinou ainda o arquivamento do caso, alegando falta de provas sobre a existência ou autoria do crime.

A liberdade foi concedida para os acusados Wesley Favacho Chagas, Janderson de Jesus Otaviano do Monte, José Venâncio dos Santos Silva, Heleno Arnaud Carmo de Lima, Weverson Leonardo de Oliveira Garcia, João Paulo Ferreira de Brito, Evangelista Junior dos Santos Matos, Thiago da Silva, Adriano Ferreira da Cunha, Michael Alves de Assis e Deivyson Rafael Fontes de Menezes. Alguns outros acusados já estavam soltos.Dois dos suspeitos de participar do grupo de extermínio estão foragidos desde o ano passado, Daniel Lopes de Freitas e Dionelson Borges Pantoja, cujos mandados agora também foram revogados. O delegado-geral da Polícia Civil Cláudio Galeno não se posicionou em relação à decisão da Justiça, somente relembrou a operação que deu início às prisões.

“A Polícia Civil se manifesta apenas no sentido de entender que o trabalho que foi feito junto a outros órgãos na operação deflagrada no ano passado foi de êxito. Foram meses de investigação em que colhemos provas contundentes antes de efetuar as prisões”, reforçou. Em suas palavras, essa foi “uma das maiores e mais importantes operações da Polícia Civil”. Galeno também disse que acredita que o Ministério Público deve recorrer à decisão do Magistrado e, se for o caso, a Polícia Civil deve estar à disposição para continuar as investigações.

A OPERAÇÃO

Deflagrada em 05 de setembro de 2017, a operação foi denominada “Cantera”, nome que em espanhol significa “Pedreira”, em alusão ao bairro onde ocorreu a grande maioria dos crimes do grupo de extermínio. Foram cerca de sete meses de investigação em trabalho conjunto da Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC) para desarticular um grupo de milícia na Região Metropolitana de Belém (RMB).

O grupo, que integrava tanto policiais militares quanto ex-policiais militares e cidadãos comuns, são acusados de terem praticado roubo, sequestro, extorsão e homicídio. Em especial, são suspeitos de se envolverem em pelo menos 17 homicídios e 6 tentativas de homicídio desde 20 de janeiro de 2017, quando ocorreu chacina na RMB que matou 28 pessoas.

Essa chacina resultou em 28 assassinatos depois da morte do militar da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), Rafael Silva.

(Diário do Pará)

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