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Entenda porque algumas pessoas sentiram o tremor em Belém e outras não

Muitos consideram o Brasil um “país abençoado”, tendo em vista que fenômenos naturais e até mesmo fatais como terremotos, tsunamis e furacões são praticamente inexistentes nas nossas regiões e, apesar da pequena probabilidade, quando acontece eles não têm

Muitos consideram o Brasil um “país abençoado”, tendo em vista que fenômenos naturais e até mesmo fatais como terremotos, tsunamis e furacões são praticamente inexistentes nas nossas regiões e, apesar da pequena probabilidade, quando acontece eles não têm tanto efeito. É claro que, quando acontece, nós ficamos em alerta.

No final da noite desta terça-feira (21), vários foram os relatos de moradores da capital paraense e região metropolitana de Belém que ficaram em pânico após sentirem um breve tremor, resultado do terremoto de magnitude 7.3 que atingiu a região de Sucre, na Venezuela.

Quem sentiu ficou assustado. Alguns moradores saíram correndo de dentro do próprio prédio. O Corpo de Bombeiros foi chamado após receber inúmeras ligações e vistorias foram feitas na tentativa de constatar qualquer tipo possíveis danos causados às estruturas nos locais onde foram chamados.

"Todo mundo sentiu, menos eu"

Curiosamente, quem estava no mesmo bairro onde pessoas relataram os tremores, simplesmente passou despercebido pelo fenômeno. Em entrevista ao DOL na manhã de hoje (22), o professor Lorenildo Barbosa Leite, do departamento de geofísica da Universidade Federal do Pará (UFPA), explicou o motivo:

“Um prédio não movimenta próximo ao solo, mas se movimenta na parte de cima. E quanto mais alto o prédio, maior a amplitude da vibração, consequentemente, maior a vibração de quem está dentro dele”.

O professor explicou também casos em que outros tremores podem ser sentidos, mas não necessariamente são resultados de terremotos: “os tremores podem ser de origem natural ou induzido; o primeiro é devido a terremotos naturais, já os induzidos são causados, por exemplo, pela força das barragens. Existem também os pequenos terremotos induzidos pelo bombeamento de água, muito comum em cidades com muitos prédios, a exemplo de São Paulo”.

Prédios passam por vistoria

Em virtude do alarme causado pelo abalo sísmico, é realizada nesta quarta-feira (22) uma reunião para verificar as ações de vistorias dos prédios na capital paraense. “Apesar das fiscalizações feitas ontem pela equipe de plantão, não foi detectado nada. Nós fizemos contato com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e também com o Observatório Sismológico em Brasília para que eles apresentem um relatório sobre a magnitude registrada na região do Pará”, disse o Coordenador Adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel BM Cantuária.

Estão na lista de vistoria prédios acima de 10 andares para verificar até que ponto o abalo teria sido significativo nessas estruturas. A equipe de vistoria fará a avaliação dos prédios a partir de um relatório do CPRM.

Sem novos tremores

A Fundação Venezuelana de Investigações Sismológicas (Funvisis) informou que o epicentro dos tremores foi a 19 quilômetros da cidade de Yaguaraparo, no estado de Sucre, próximo no final da tarde.

Em entrevista coletiva, o ministro do Interior, Justiça e Paz, Nestor Reverol, informou não haver relatos de mortes em decorrência do terremoto. “Até o momento não nos relataram baixa alguma. Pedimos tranquilidade à população venezuelana para que possamos atuar com calma”, disse.

Apesar da força de magnitude, não há previsão de formação de tsunamis, tampouco de novos tremores.

(DOL)

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