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Consumidor tem comprado menos gás de cozinha após reajuste

Desde o dia 16 deste mês, o gás de cozinha passou a ser comercializado no Pará, em média, a R$ 75. O aumento ocorreu após reajuste no valor do combustível. Neste produto, o acréscimo foi de 41% na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias

Desde o dia 16 deste mês, o gás de cozinha passou a ser comercializado no Pará, em média, a R$ 75. O aumento ocorreu após reajuste no valor do combustível. Neste produto, o acréscimo foi de 41% na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Isso refletiu no aumento de R$ 3,69 no valor do botijão de 13 kg, que é o mais comercializado.

Segundo Francinaldo Oliveira, presidente executivo do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Pará (Sergap), o aumento de preço se deu após 3 anos sem nenhum reajuste estadual. “Nesses poucos dias já percebemos uma queda de 5% a 10% nas vendas. Mas, é um produto de difícil substituição, está presente em 98% dos lares”, diz.

O representante do Sergap ressalta que o combustível é um insumo para o comércio de gás de cozinha, ou seja, influencia o valor final do produto por conta da entrega que depende, na maioria dos casos, de veículo automotivo. “Com o novo preço é ruim porque há uma retração nas vendas e o comerciante demora a se recuperar. O aumento afeta, principalmente, o orçamento de famílias de baixa renda. Não é bom para o comércio e para o consumidor”, avalia o presidente do Sergap.

Botijão de gás tem aumento de 15,14% em um ano no Pará


(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

RMB

Na Região Metropolitana de Belém (RMB) há cerca de 700 revendedores de gás de cozinha autorizados e aproximadamente 2.500 em todo o Estado. Embora o reajuste tenha acontecido desde a semana passada, Rafael Sousa, 34 anos, gerente de um posto de revenda de gás localizado na travessa Angustura, esquina com a rua Antônio Everdosa, no bairro da Pedreira, em Belém, disse que repassou ontem (20) o reajuste aos consumidores.

Como estratégia para não perder a clientela, ele vende o botijão de 13 kg por R$ 64, no pagamento à vista, sem entrega a domicílio. No cartão de crédito, custa R$ 75. “Estamos repassando apenas R$ 3 de aumento. A venda não cai porque o consumidor não tem pra onde fugir”, garante.

O eletricista Michel Lima, 36 anos, diz que ainda vale a pena pagar R$ 70 pelo botijão em um estabelecimento localizado na travessa Mauriti, bairro do Marco. “Sai um pouco salgado, mas a gente precisa de gás. O jeito é vir buscar no carro de mão”, comenta.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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