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Governo vira as costas para estradas no sudeste do Pará

Com trechos em péssimas condições, a PA-150, ou Rodovia Paulo Fonteles, que liga o nordeste paraense ao sudeste do Estado, oferece risco para quem trafega pelo local. A manutenção da estrada é péssima e o resultado é visível. Ao longo da rodovia o que se

Com trechos em péssimas condições, a PA-150, ou Rodovia Paulo Fonteles, que liga o nordeste paraense ao sudeste do Estado, oferece risco para quem trafega pelo local. A manutenção da estrada é péssima e o resultado é visível.

Ao longo da rodovia o que se vê são verdadeiras crateras. Os condutores bem que tentam escapar dos buracos, mas não tem jeito. Se não cair em um, cai no outro. A falta de conservação e de investimentos foi o que mais provocou a piora na trafegabilidade dessas rodovias. A situação das rodovias estaduais chamou a atenção no relatório elaborado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT).

Segundo a Confederação, que avalia toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais também pavimentados, de 10 trechos rodoviários classificados como os piores do Brasil, três estão em território paraense, entre eles: trecho de Belém para Guaraí, no Tocantins, que inclui as rodovias estaduais PA-150, PA-151, PA-252, PA-447 e a PA-483. Todos foram classificados como ruins em toda sua extensão.

De Moju a Marabá, a rodovia PA-150 tem extensão de 432 quilômetros. Para cruzar diversos trechos da PA-150, os motoristas precisam fazer zigue-zague pela pista, o que pode provocar acidente.

O trecho mais problemático é entre Jacundá e Marabá, quase 200 quilômetros. O motorista Francisco Canindé de Oliveira, de 57 anos, transporta peixe de Tucuruí para Parauapebas, pelo menos três vezes por semana. “A situação da estrada está péssima demais, acaba com o carro da gente e a gente trabalha, paga todos os impostos, ajeita tudo e o povo não arruma as coisas que a gente precisa, principalmente os nossos políticos”, afirma o motorista.

Francisco, que trabalha há mais de cinco anos fazendo a rota pela PA-150, afirma que já presenciou vários acidentes ocasionados pelas péssimas condições da estrada. “Ocorrem muitos acidentes. Um dia desses, depois de Goianésia, a carreta tombou”, recorda.

FATURAR

Mas, se a situação é ruim para os condutores, tem gente que aproveita para conseguir uma renda extra. Íris Silva trabalha no trecho da PA-150, entre Marabá e Jacundá, tampando os buracos existentes na pista. Ela é recompensada por motorista e afirma que chega a faturar de R$ 20 a R$ 30, diariamente. “A gente precisa e a estrada também está precisando”, afirma a mulher, complementando que o dinheiro ajuda no orçamento da casa dela.

A PA-150 liga os municípios de Goianésia a Marabá. Começa no entroncamento da PA-475 com a PA-263, e passa pelos municípios de Goianésia do Pará, Jacundá, Nova Ipixuna até chegar a Marabá.

(Alessandra Gonçalves/Diário do Pará)

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