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Mais de 70% das estradas paraenses não estão pavimentadas

Mais de 70% das vias rodoviárias do Pará não são pavimentadas. Desde 2005, a pavimentação chegou a apenas 660 quilômetros de estradas. São 30.600 quilômetros sem nenhum tipo de asfalto em todo o território paraense. E em 12 anos, a malha rodoviária do Par

Mais de 70% das vias rodoviárias do Pará não são pavimentadas. Desde 2005, a pavimentação chegou a apenas 660 quilômetros de estradas. São 30.600 quilômetros sem nenhum tipo de asfalto em todo o território paraense. E em 12 anos, a malha rodoviária do Pará cresceu apenas 1,3%.

Os dados são do Anuário CNT do Transporte 2018 – Estatísticas Consolidadas, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Outro dado ruim: mais de 86,5% (3.365 km) das vias do Estado foram classificadas como péssimas, ruins ou regulares. Enquanto isso, o Governo do Estado investe apenas em programas eleitoreiros e que só aparecem nessa época como o Asfalto na Cidade.

O Anuário reúne os dados disponíveis no Brasil a partir de informações e pesquisas da CNT. A análise das séries históricas possibilita constatar, por exemplo, que a qualidade e o crescimento da malha rodoviária não acompanham a demanda por infraestrutura do país.

Outro exemplo é o crescimento do transporte de cargas por ferrovias, que vem crescendo ano a ano apesar dos baixos investimentos públicos no setor. A maior parte das rodovias pavimentadas no Estado é de pista simples. Além disso, as condições das vias que cruzam o Pará deixam a desejar.

CUSTOS

Segundo a Confederação, que avalia toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais também pavimentados, de 10 trechos rodoviários classificados como os piores do Brasil, três estão em território paraense: as ligações rodoviárias entre Marabá e Dom Eliseu (BR-222); de Marabá para Wanderlândia, no Tocantins (BR-153, BR-230 e PA-153); e o trecho de Belém para Guaraí, no Tocantins, que inclui as rodovias estaduais PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447 e a PA-483. Todos foram classificados como ruins em toda sua extensão.

A pesquisa percorreu 3.892 km na região e constatou que apenas 13,5% (527 km) das vias foram considerados ótimos ou bons. Para chegar a esses índices, o estudo levou em consideração as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via.

Com rodovias tão problemáticas, os paraenses têm um acréscimo de 35,7% no custo do transporte rodoviário, enquanto a média nacional é de 27%. A elevação se deve ao fato de que rodovias com deficiência têm menos segurança, exigem mais manutenção dos veículos e maior consumo de combustível.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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