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Os 'bicos' estão de volta como uma boa alternativa de renda em tempos de desemprego

Comprometimento, disposição, conhecimento e um bom relacionamento com o cliente são aptidões consideradas fundamentais para quem deseja começar a trabalhar em um ramo diferente. Uma das formas de experimentar e desenvolver uma nova atividade é ser freelan

Comprometimento, disposição, conhecimento e um bom relacionamento com o cliente são aptidões consideradas fundamentais para quem deseja começar a trabalhar em um ramo diferente. Uma das formas de experimentar e desenvolver uma nova atividade é ser freelancer. É uma tendência no mundo profissional, sobretudo em um cenário de crise econômica. O freelancer (ou freela) que consiste em trabalhar como autônomo na prestação de serviços nos mais diversos segmentos.

Para quem está fora do mercado de trabalho pode ser uma opção de recolocação. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada quatro brasileiros está em busca de emprego atualmente. E, no 1º trimestre de 2018, o País contabilizava 13,7 milhões de desempregados, segundo o levantamento.

Mais que buscar renda, o profissional que anseia enveredar em uma nova área de atuação precisa escolher uma atividade que o satisfaça profissionalmente. Isto é, deve ser algo que a pessoa goste de fazer, conforme pontua a coach de carreira e psicóloga, Thayana Benmuyal. “A pessoa tem que se identificar com a atividade, seja um serviço ou produto que você vai oferecer ao cliente. Fazer de qualquer jeito talvez não consiga atrair bons clientes”, garante.

Um dos atrativos de um trabalho freelancer é não ter cobranças de chefes, por exemplo. O sucesso depende muito do comprometimento com prazos e com a qualidade dos serviços oferecidos.

Segundo a especialista, o profissional deve ainda construir uma rotina e cuidar das finanças. “Tem que ter uma visão empreendedora para poder manter o negócio. Tem de divulgar o que você faz nas redes sociais. Você tem que se relacionar e fazer networking para não perder as oportunidades”, explica a coach.

Necessidade pode ser um bom incentivo para começar um trabalho

É preciso enxergar as oportunidades que muitas vezes estão mais acessíveis do que se imagina. Foi exatamente o que aconteceu com Tanmy Menezes Souza, de 30 anos. Mãe de duas meninas, uma de 9 anos e outra de 5, veio a necessidade de buscar uma ocupação. Porém, havia o desejo de também poder continuar perto das filhas. Foi então que Tanmy teve a ideia de transformar um hobby em trabalho: fazer doces e salgados. Hoje ela trabalha com encomendas de kits para festas. A atividade que ela aprendeu ainda muito jovem com a avó.

Antes de engravidar da segunda filha, ela chegou a fazer um curso técnico de enfermagem, mas acabou não atuando na área. Pela segurança das crianças, Tanmy decidiu que ia continuar trabalhando por conta própria. “Hoje consigo pagar contas e comprar o que minhas filhas precisam”, diz. Além disso, a doceira preza pela qualidade do trabalho, a fim de fidelizar os clientes. Ela chega a virar noites em claro, produzindo com cuidado os doces e salgados para que nada saia errado. “Me preocupo em fazer no ponto certo, tamanho certo, se recheio está bom, a apresentação dos bolos e entregar sempre na hora certa. Tenho vontade de montar minha doceria também e ir crescendo daí para frente”, revela.

A doceira diz que as redes sociais também ajudam na divulgação do seu trabalho e da satisfação da clientela. “Quando tenho bastante encomenda faço promoções, como entrega grátis. A maior parte da divulgação é pelo Facebook e isso tem gerado bastante clientes e eles sempre voltam. Percebo que as promoções ajudam”, vibra.


(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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