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Alunos protestam por merenda e transporte escolar em Baião

Desde 2016 os alunos da comunidade quilombola da Vila de Umarizal estão desassistidos pelo poder público no município de Baião, nordeste paraense. Diante o abandono, alunos da escola de Umarizal, pais desses alunos e professores realizaram um protesto nes

Desde 2016 os alunos da comunidade quilombola da Vila de Umarizal estão desassistidos pelo poder público no município de Baião, nordeste paraense. Diante o abandono, alunos da escola de Umarizal, pais desses alunos e professores realizaram um protesto nesta terça-feira (7) pela comunidade, exigindo uma resposta imediata do poder público.

Segundo os denunciantes, não há merenda, tampouco transporte escolar, mesmo assim, a Prefeitura estaria listando itens básicos, como “feijão, arroz, frutas e até açaí”, da mesa dos alunos na prestação de contas.

"Essa prestação de contas não é verdade. O aluno só come comida enlatada, toma suco de pacotes, enfim, só comida industrial. Tão metendo a mão nos nos nossos recursos. E o transporte só funciona quando eles querem. Tem muita criança que mora afastada das comunidades e não vai à escola pela falta de transporte, seja pelo rio ou pela estrada", denuncia o morador identificado como Assis Meireles.

Ele diz também que já procurou o Ministério Público e a Prefeitura de Baião, expôs os problemas da comunidade, mas não teve retorno.

RESPOSTA

Em nota, a Prefeitura de Baião - por meio da Secretaria Executiva de Educação de Baião - informou que a escola de Umarizal “apresenta condições normais de funcionamento” e atende “465 alunos nos três turnos”. Disse que a estrutura física está em perfeito estado e não há falta de profissionais no quadro de lotação pessoal: “professores, corpo técnico e de apoio (merendeiras, serventes, auxiliares e vigias).

A respeito da merenda escolar, a Prefeitura informou também que o fornecimento está normal, mas pontuou que o recurso repassado pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) seria insuficiente, “considerando a extensão territorial do município”.

A secretaria informou também que o transporte escolar é garantido para 114 alunos da escola, através do serviço da empresa “Valcemiro Pontes Transportes” e que um dos ônibus apresentou problemas, “impossibilitando de atender uma parte do alunado, mas que a partir desta quarta-feira o serviço será normalizado”.

Por fim, ressaltou que vai adequar o calendário escolar com a reposição de aulas aos alunos que faltaram.

(DOL)

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