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Começa vacinação contra pólio e sarampo

O primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo levou centenas de pessoas às Unidades Municipais de Saúde (UMS) de Belém ao longo do dia de ontem. Apesar do movimento bom, a procura ainda é considerada tímida. Na UMS do

O primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo levou centenas de pessoas às Unidades Municipais de Saúde (UMS) de Belém ao longo do dia de ontem. Apesar do movimento bom, a procura ainda é considerada tímida.

Na UMS do bairro de Fátima, as mães começaram a chegar logo cedo, mas a busca caiu um pouco no período da tarde. Na UMS da Vila da Barca, somente 50, das 800 crianças aptas a tomar a vacina, compareceram no primeiro dia. “Ainda está tímida, mas com a divulgação acreditamos que a procura vai aumentar”, diz a enfermeira da Unidade, Dalva Murakami.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Leila Flores, em Belém a meta é vacinar cerca de 76 mil crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.

“Para alcançar esse objetivo, é preciso que a população se sensibilize e procure as unidades. A nossa expectativa é que o movimento aumente nos próximos dias”, diz Flores. No Pará, a meta é vacinar ao menos 95% das mais de 500 mil crianças de todo o Estado.

CAMPANHA - A vacinação segue até o dia 31 de agosto nos postos de saúde da capital e do interior, das 8h às 17h, de segunda a sexta. O Dia D de grande mobilização nacional será no próximo dia 18, quando serão disponibilizados mais de 300 postos de vacinação.


(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

Surtos no Amazonas e Roraima ligam sinal de alerta

O alerta de reforço no combate à pólio e ao sarampo surgiu após os surtos registrados recentemente no Amazonas e em Roraima, devido à baixa cobertura de imunizações e fluxo de pessoas doentes advindas de outros países. No Pará, foram registrados três casos importados de sarampo em pessoas que contraíram a doença fora do Estado. Segundo a Sesma, em Belém o último caso de sarampo foi há 8 anos. Já a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, está erradicada desde 1987.

A vacina é direcionada a todas as crianças com idade alcançada pela campanha, independentemente de já terem tomado ou não a proteção. Isso inclui tanto as vacinas em atraso quanto as que estão em dia ou que já se tomou a primeira dose. A pólio será aplicada em gota ou injetável e a do sarampo injetável. O atendimento deve ser feito mediante a apresentação da carteira de vacinação da criança.

Leila Flores alerta para os riscos de não fazer a imunização. “Quem perder vai ficar suscetível ao contágio, no caso do sarampo, e à paralisação dos membros, no caso da poliomielite”, esclarece.

A vendedora autônoma Naiane Alves, 23, aproveitou o primeiro dia da campanha para levar as filhas Maria Clara e Sofia Sidônio, de 5 e 1 ano de idade, respectivamente, ao posto de vacinação. As vacinas de Sofia estavam atrasadas devido a uma viagem que a mãe precisou fazer. “Não pode perder para não correr o risco das crianças adoecerem. É muito importante vacinar nossos filhos”, comentou.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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