Academias ao ar livre são abandonadas por Zenaldo

Aparelhos quebrados, com remendos, enferrujados e alguns já nem existem mais. Quem visita as academias ao ar livre no bairro do Marco, nas avenidas Romulo Maiorana e João Paulo II, encontra os espaços abanconados. Pouco visitadas, as áreas visivelmente necessitam de manutenção, o que incomoda moradores da região.

Ao percorrer as academias ao ar livre do Marco, o DIÁRIO constatou que a situação mais crítica é na Romulo Maiorana. Sucateados e enferrujados, os aparelhos representam, inclusive, um sério risco à integridade física e à saúde dos usuários. Já na João Paulo II, embora os aparelhos pareçam estar menos sucateados, é possível perceber que há remendos, ferrugem e partes quebradas.

Moradora do bairro, a autônoma Rita Lira, 69, teme se machucar. “Passo aqui todos os dias e não vejo ninguém fazer manutenção. Essas academias estão completamente abandonadas”, reclama.

Além dos problemas estruturais, Rita lembra que os locais também são inseguros. “Eu malho em academia, não uso aqui. Mas minha filha vem todos os dias à tarde. Eu digo para ela ter cuidado, tanto com os aparelhos quanto pelos assaltos. Eu mesma já fui assaltada aqui”, diz ela sobre a academia situada no canteiro central da João Paulo II.

Por meio de nota, a Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), informou que está com processo aberto para contratar uma empresa para fazer a manutenção das academias ao ar livre da capital.

Atualmente, existem 25 academias ao ar livre em Belém, localizadas em vários bairros, como Marco, Cremação, Jurunas, Marambaia e outros, além dos distritos da capital.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)