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Conselho de Medicina revela precariedade em hospitais

Problemas de infraestrutura, condições de higiene precárias e falta de equipamentos básicos e para suporte em casos de intercorrências. Esse é o retrato encontrado pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em quase cinco mil fiscalizações realizadas pe

Problemas de infraestrutura, condições de higiene precárias e falta de equipamentos básicos e para suporte em casos de intercorrências. Esse é o retrato encontrado pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em quase cinco mil fiscalizações realizadas pelas entidades em estabelecimentos de saúde da rede pública brasileira. As visitas aconteceram em ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial (CAPsa) e, principalmente, postos de saúde, onde funcionam UBSs e ESFs.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou ontem o resultado de um balanço inédito relativo a 4.664 fiscalizações conduzidas no período de janeiro de 2014 a dezembro do ano passado. Unidades distribuídas em todos os estados foram alvo das vistorias motivadas por denúncias de pacientes e imprensa, solicitações de órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério Público, e por escolha aleatória.


(Foto: Alberto Bitar/Diário do Pará)

FRAGILIDADES

Do total de unidades visitadas, 24% apresentavam na data da fiscalização mais de 50 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas sanitárias. Algumas deficiências são “elementares e emblemáticas quando se considera o sentido básico do que é um serviço de saúde, mesmo para o leigo”, explica Mauro Ribeiro, 1º vice-presidente do CFM e responsável pelo Departamento de Fiscalização da Autarquia.

Ao comentar a falta de consultórios em 81 estabelecimentos; de sala de procedimentos/curativos em 268; de recepção/sala de espera em 551; e mesmo de garantia estrutural de privacidade e confidencialidade – um dos pressupostos básicos para o exercício ético da medicina – em 228 dos locais visitados, ele chama atenção para as condições precárias de atendimento e de trabalho oferecida aos médicos e demais profissionais que compõem as equipes de saúde.

Há ausência de sanitário adaptado para deficiente – imprescindível para garantir a dignidade de pacientes com algum tipo de limitação – em 34% dos locais vistoriados. Em 23% delas não havia toalhas de papel; em 9% não existiam pias ou lavabos; e em 6% não foi encontrado sabonete líquido.

(Diário do Pará)

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