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Baixa cobertura vacinal e novos casos de sarampo preocupam as autoridades paraenses

O Pará já contabiliza 51 casos notificados de sarampo e os órgãos públicos de saúde continuam as investigações para confirmação ou descarte da doença nas pessoas suspeitas de estarem com o vírus. Segundo a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), três

O Pará já contabiliza 51 casos notificados de sarampo e os órgãos públicos de saúde continuam as investigações para confirmação ou descarte da doença nas pessoas suspeitas de estarem com o vírus. Segundo a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), três casos foram confirmados, 31 descartados e 18 ainda estão em análise. Um dos casos confirmados foi notificado em Terra Santa, no Baixo Amazonas, mas é de um residente de Manaus. Os outros dois são de Juruti, no Oeste do Estado.

Por conta das suspeitas se originarem sobretudo no oeste, o Governo antecipou em 15 dias a campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite em municípios naquela área, que começou no último dia 23. A campanha terá início em todo o país no dia 6 de agosto e o público prioritário são crianças de um a quatro anos.

Leia também: Estado receberá quase 1,5 milhão de vacinas para campanha nacional

A coordenadora estadual do programa de imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, informou que existem 594.518 mil crianças nessa faixa etária para serem vacinadas no Pará e que é preciso enfrentar as estatísticas, que mostram baixa cobertura vacinal em 17 municípios, com menos de 50% das crianças dessa idade já vacinadas, a partir de dados de 2017. O ideal é que se atinja a meta de 95%.

“Não estamos conseguindo atingir esse público e se cria o que chamamos de ‘bolsão’ de pessoas suscetíveis, que têm mais chances de pegar as doenças. Por isso, adotamos três estratégias que estão sendo feitas ao mesmo tempo: a vacinação de rotina, do dia a dia dos postos de saúde; a campanha que visa somente as crianças; e também a vacinação de bloqueio, fazendo uma busca de casa em casa onde existem casos suspeitos e vacinando as pessoas”, explica a coordenadora.

Jaíra conta que essa ‘varredura’ onde há casos suspeitos, para a vacinação da população local, ocorre antes mesmo de se confirmar o sarampo, por exemplo, como uma medida de proteger as demais pessoas que podem estar vulneráveis em determinada área. Ela esclarece que durante o período da campanha nacional somente as crianças poderão ser vacinadas e orienta que todos aqueles que têm dúvidas sobre a vacinação consultem seus cartões.

“Muitas pessoas já foram vacinadas e a gente procura identificar se foi com a monoviral, duplaviral ou triviral”, diz Jaíra Ataíde. Ela informa também que passada a campanha, pessoas de outras idades poderão ser vacinadas normalmente.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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