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Insegurança toma conta do centro histórico de Belém

No mês de julho, em plenas férias, o centro histórico de Belém deveria estar pronta para receber turistas de fora e de dentro do estado. No entanto, a região se tornou alvo da criminalidade. Quem passa pelas praças, por exemplo, anda receoso, com medo de

No mês de julho, em plenas férias, o centro histórico de Belém deveria estar pronta para receber turistas de fora e de dentro do estado. No entanto, a região se tornou alvo da criminalidade. Quem passa pelas praças, por exemplo, anda receoso, com medo de ser a próxima vítima. Apenas neste mês, pelo menos dois homicídios ocorreram na região.

No dia 11, Salazar Leal Batista Júnior, 20 anos, estava próximo à parada de ônibus da avenida Portugal, Praça Dom Pedro I, em frente à Prefeitura de Belém, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e deram vários tiros que o levaram à morte. Já no dia 27, a vítima foi Anildo Maia Pinheiro, 38 anos. Ele estava na Praça do Relógio, por volta das 6h, quando três homens encapuzados desceram de um carro e o executaram a tiros.

A babá Durvalina Kátia, 44 anos, costuma esperar o ônibus na mesma parada de ônibus em que Salazar foi assassinado, na Praça Dom Pedro I. Para ela, a sensação é de que a insegurança só está piorando. “Já presenciei assalto aqui e só não fui assaltada também porque consegui fugir a tempo”, recorda. Segundo ela, os ladrões chegaram já abordando as pessoas na parada e levaram bolsas e celulares.

O pedreiro Paulo Freire, 24, passa ocasionalmente pela Praça do Relógio para fazer compras e analisa que a insegurança está alta. “A segurança em toda Belém está precária. A gente já até evita de sair de casa. É o tempo todo com medo. E aqui, no centro, um local tão movimentado, deveria ter mais segurança, não deveria ser assim”, acredita.

PASSEIO

Na Praça da Bandeira a situação não é diferente. Apesar de ter um bom espaço para passear e andar de bicicleta, aos finais de semana fica vazia, porque as pessoas têm medo de ir por ali. A assistente social Sandra Morais, 35, visita a praça há muitos anos, desde que era estudante do Colégio Paes de Carvalho.

Ao passear com o filho de oito anos, Carlos, ela percebe que a violência só aumentou. “Está difícil. A gente se sente o tempo todo coagida, justamente pela insegurança”, avalia. Ela mesma já foi assaltada uma vez ali e, em outra ocasião, um criminoso puxou um cordão diretamente de seu pescoço.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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