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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quarta-feira, 25: A vitória da superação

Com uma mudança de posicionamento e atitude no 2º tempo, o Papão conseguiu sair de uma situação de risco nos primeiros 45 minutos para um jogo de força e pressão que terminou premiado aos 15 minutos, com o gol de Mike, cabeceando em meio à defesa do Guara

Com uma mudança de posicionamento e atitude no 2º tempo, o Papão conseguiu sair de uma situação de risco nos primeiros 45 minutos para um jogo de força e pressão que terminou premiado aos 15 minutos, com o gol de Mike, cabeceando em meio à defesa do Guarani e antecipando-se ao goleiro Oliveira.

Na parte inicial do confronto, o Guarani foi superior, controlando em grande parte as investidas do PSC e tocando a bola com tranquilidade pelo meio, com William Oliveira, Ricardinho e Longhini encontrando muitas facilidades para organizar as ações ofensivas.

Para complicar as coisas, Nando Carandina e Renato Augusto não conseguiam deter os avanços no meio e pelos lados Kevin e Anderson Pará também se lançavam sem receber combate firme. Com isso, Bruno Mendes e Mateus Oliveira desfrutaram de pelo menos quatro chances agudas na área. Renan Rocha evitou gols certos saindo nos pés dos atacantes.

Depois do intervalo, o Papão inverteu a situação, avançando suas linhas e tomando conta dos espaços no campo de defesa do Guarani. Mike substituiu Moisés, que teve um rendimento abaixo do esperado no 1º tempo. Acima de todos, porém, Thomaz exerceu papel fundamental nessa etapa do jogo assumindo a responsabilidade pelas principais jogadas.

Antes do cruzamento que levou ao gol de Mike, como a mostrar que havia recuperado a confiança, Thomaz arriscou uma meia bicicleta que o goleiro defendeu com dificuldades. Mike foi para o interior da área incomodar a dupla central de zaga bugrina, que passou a errar nas saídas, espanando bola para todos os lados.

Depois do gol, o time continuou explorando a velocidade pelos lados e ajustando o passe, que não funcionou na primeira metade da partida. O problema é que a ansiedade talvez tenha sabotado algumas iniciativas de contra-ataque com Mike e Thomaz.

A partir dos 20 minutos, com Guilherme e Marcão em campo, usando a força para entrar na área alviceleste, o Guarani foi em busca do empate e quase alcançou o objetivo. Aí Renan Rocha brilhou outra vez, desviando com a ponta dos dedos um tiro cruzado de Ricardinho aos 31’ e defendendo no chão uma finalização de Marcão aos 42’. No rebote, Longhini errou o disparo e desperdiçou a última oportunidade do jogo.

Na entrevista pós-jogo, o técnico Guilherme Alves destacou a postura diferente adotada na etapa final, ponderando que os erros de passe comprometeram a organização da equipe na primeira etapa, quase inteiramente dominada pelo Guarani.

O treinador justificou o recuo na reta final do jogo, chamando atenção para o desgaste mental e físico do time. A explicação é parcialmente correta, mas o fato é que o PSC exagerou na cautela e voltou a falhar na troca de passes, concedendo rebotes seguidos que facilitaram a chegada do Guarani.

No fim das contas, um resultado importante pela maneira como foi conquistado. Marca positivamente o começo do trabalho de Guilherme Alves, permitindo que a equipe dê início à fase de recuperação no campeonato.

Lista da Fifa expõe inferno astral de Neymar

Quando a Copa do Mundo terminou, o sentimento generalizado era de que Neymar saía da competição menor do que havia entrado. Com declaradas pretensões de disputar com CR7 e Messi a coroa de principal futebolista do planeta, os planos do camisa 10 da Seleção Brasileira dependiam de uma jornada impecável em gramados russos.

A realidade do torneio contrariou a legítima ambição de Neymar. Ontem, a divulgação da lista dos dez candidatos ao prêmio da Fifa veio confirmar a impressão de que o brasileiro tem motivos para esquecer o Mundial. Foi deixado de fora da pré-seleção, depois de ter ficado em terceiro lugar nas temporadas de 2015 e 2017.

Neymar, além dos competidores mais afamados, vê a aproximação fulgurante de novos nomes, como Mbappé, Hazard, Kane, Griezman, Salah, De Bruyne e Modric, que saíram extremamente valorizados da principal competição mundial.

Em plena campanha de recuperação da imagem desgastada, não só por razões técnicas, Neymar deve reservar um tempo para reflexões acerca de seus objetivos como jogador de primeira linha.

Precisa entender que a devastadora fama de cai-cai não pode se sobrepor à sua indiscutível habilidade. Caso não se conscientize disso, jamais romperá a barreira dos jogadores apenas medianos ou performáticos. (O paraense Paulo Henrique Ganso, seu parceiro nos tempos de Santos, é obviamente o exemplo a não ser seguido).

Cabe exclusivamente a Neymar virar a página e reiniciar uma caminhada que já teve momentos particularmente brilhantes e superiores até à trajetória de muitos dos nominados para o prêmio maior da Fifa.

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