Em plena férias de julho, quando a população procura as viagens de barco, o trapiche de embarque e desembarque para a ilha de Cotijuba e o Marajó, que fica no distrito de Icoaraci, em Belém, está tomado de lixo em seu entorno e a manutenção do espaço também não é das melhores, com várias grades de proteção já destruídas, trazendo riscos às pessoas.
(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
Esse abandono demonstra a situação de descaso com a qual a população da vila é tratada no dia a dia. Ainda no distrito, a orla também está mal conservada e é possível ver várias madeiras soltas na ponte que fica na parte onde se localizam os restaurantes na Rua Siqueira Mendes.
Os trabalhadores da área reclamam das condições do ponto turístico e pedem melhorias. Marcelo Pinheiro, vendedor ambulante, também comenta sobre a falta de segurança. “É uma situação precária. A gente paga imposto e tem uma cidade imunda, o turista vem uma vez e não quer mais vir. E tem demais assalto. Um dia desses pegaram um e amarraram no poste. A gente fica até com medo”, diz.
(Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
PRAIA
Roberto Pereira, mototaxista que fica no trapiche, também reclama da segurança. “É uma situação complicada. A gente quer trabalhar, mas nem sempre pode”, lamentou. “Esse é o nosso espaço, a gente queria ver tudo bonito”, completou.
Na Praia do Cruzeiro, alguns banhistas se arriscam a entrar na água, mesmo com uma placa informando que o local não é próprio para banho. De acordo com a Prefeitura de Belém, esta é a única praia da capital que é imprópria, das 18 pesquisas no teste de balneabilidade realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma).
A reportagem do DIÁRIO fez contato com a prefeitura sobre a situação da orla do distrito, mas não teve retorno.
(Dominik Giusti/Diário do Pará)
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