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Praça de Belém é dominada por assaltantes e usuários de droga

O descaso e a insegurança tomam conta da Praça Memorial Magalhães Barata, no bairro de São Brás, em Belém. O local, que já foi um dos mais importantes espaços públicos de lazer da cidade, fica deserto a maior parte do dia e há muito tempo já perdeu a sua

O descaso e a insegurança tomam conta da Praça Memorial Magalhães Barata, no bairro de São Brás, em Belém. O local, que já foi um dos mais importantes espaços públicos de lazer da cidade, fica deserto a maior parte do dia e há muito tempo já perdeu a sua função pública. O maior problema é a falta de segurança que predomina no local. O espaço continua sendo ocupado por usuários de drogas. Além disso, tornou-se um reduto de criminosos.

Apesar da recente reforma promovida pela Prefeitura, as pessoas continuam distantes da praça. Quem trabalha na área afirma que passar por lá é pedir para ser assaltado e que os casos acontecem diariamente.

O patrimônio público e histórico da capital está completamente abandonado pela Prefeitura (Fotos: Irene Almeida)

Dona Ana Meire, 56, vende bombons no local há quase dois anos. Ela já presenciou diversos casos de assaltos na praça. Segundo a vendedora, antes, ainda se via algumas pessoas sentadas de dia nos bancos, ainda que rapidamente, mas agora nem isso. “A criminalidade aqui está muito alta. Todo dia a gente vê gente correndo depois de ser assaltada”, comenta.

Na praça, os bancos ficam vazios, as lixeiras estão enferrujadas por falta de uso e o bicicletário sem utilização. Sem vida, o espaço só é ocupado mesmo por moradores de rua que espalham lixo pelo chão. Os passageiros do BRT passam correndo com medo da violência. “Só passo por aqui porque preciso pegar o ‘expresso’, mas ando bem rápido”, diz uma funcionária de um hotel que prefere não de identificar.

Quem trabalha no local convive com o medo diário de assalto, principalmente no horário da noite, onde, além de deserta, a praça fica pouco iluminada. O motorista de ônibus, Reginaldo Rodrigues, 70, diz que já presenciou diversos assaltos na área, inclusive dentro do próprio veículo em que trabalha. “Dia desses uma passageira quase teve o celular roubado pela janela do ônibus. Vários amigos meus já foram assaltados aqui. A gente passa chutado para não correr tanto risco”, diz.

A praça também não tem mais vigilância e poucos policiais fazem ronda. O maior descaso está dentro do monumento construído em homenagem a quem fez história no Pará, o governador Magalhães Barata. O famoso chapéu do Barata perdeu sua referência de patrimônio histórico, e está tomado por água e lixo, servindo de foco para o mosquito da dengue.

O que diz a Prefeitura?

- A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) informa que há um projeto de revitalização e nova destinação do espaço e que aguarda recursos para a execução do projeto, mas não dá prazo

- A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) diz que realiza a varrição diária do local.

- Já a Fundação Papa João XXII (Funpapa) informa que enviou uma equipe ao local, fez o trabalho de abordagem e encaminhamento para o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop).

- Por fim, a Guarda Municipal de Belém garante que realiza rondas diárias em todo o complexo de São Brás.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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