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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quinta-feira, 12: O triunfo do espírito guerreiro

Para os que acompanham com atenção a campanha das seleções nesta Copa a classificação da Croácia para a grande final não chegou a surpreender. Modric e seus companheiros passaram bem pela fase de grupos e têm mostrado a face guerreira nos jogos eliminatór

Para os que acompanham com atenção a campanha das seleções nesta Copa a classificação da Croácia para a grande final não chegou a surpreender. Modric e seus companheiros passaram bem pela fase de grupos e têm mostrado a face guerreira nos jogos eliminatórios. Nas três partidas – contra Dinamarca, Rússia e Inglaterra – saíram em desvantagem no placar e conseguiram reverter.

A capacidade de sobrevivência é fator de extrema importância na Copa, torneio de tiro curto e que exige reação rápida às adversidades. Nenhuma outra seleção demonstrou tamanha força mental e física para sair de situações de extremo aperreio na competição.

A vitória sobre o English Team, ontem, é bem exemplar do poderio que os croatas têm exibido na Rússia. Sofreram um gol de falta logo aos 5 minutos, marcado brilhantemente por Trippier, acertando a gaveta esquerda do gol de Subasic. Sem desespero, o time xadrez teve que suportar ligeiro predomínio do adversário ao longo do 1º tempo.

No final do primeiro tempo, uma forte pressão liderada por Modric quase levou a um empate. A igualdade viria mesmo na etapa final, quando Perisic, um dos melhores em campo, incansável na caça a um mínimo de espaço na última fronteira inglesa, desviou de primeira, aos 22’, batendo na bola sem atingir o zagueiro Walker, que se atirou para fazer o cabeceio.

Para os padrões britânicos, de jogo aéreo quase constante, a jovem Inglaterra cultivou boas tramas pelo chão durante o confronto. Bem equilibrada entre os setores, a equipe de Gareth Southgate sentiu o gol de empate, mas não permitiu que a Croácia impusesse uma pressão pela virada. Curiosamente, o artilheiro Harry Kane não apareceu com a intensidade esperada, errando as poucas chances que teve.

A reforçar o espírito guerreiro da Croácia, a prorrogação teve logo no começo um lance daqueles que demarcam o destino de um time na Copa. Stones cabeceou forte em direção ao canto direito da trave, mas o zagueiro Vrsaljko salvou em cima da linha. Pode ter sido a bola do jogo.

Modric controlava as ações no meio, sem excessos, mas sempre preciso. Líder e comandante do time, assinou todas as saídas para o ataque. A partir de um passe do camisa 10, Perisic cruzou da esquerda, mas Pickford operou um milagre defendendo a finalização de Mandzukic.

O próprio Mandzukic não iria desperdiçar, minutos depois, um passe de cabeça de Perisic, após embate com a zaga. O centroavante se esgueirou por trás dos marcadores e chegou livre para bater cruzado. Um gol histórico, que garante a presença da Croácia na grande decisão de domingo.

Um detalhe chamou atenção durante o jogo. Extenuados ao encarar a terceira prorrogação em três partidas, alguns jogadores se arrastavam em campo, mas o técnico Dalic não substituía ninguém. Depois do jogo, ele explicou a razão de retardar as substituições: os guerreiros croatas se recusavam a sair do gramado. Mesmo cansados, preferiam lutar até o final.

A França que se cuide, pois não se pode duvidar jamais da força de um time tão guerreiro e combativo.

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