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8 em cada 10 pessoas compram remédios sem receita médica

A cada dez brasileiros, oito tomaram medicamentos sem orientação médica pelo menos uma vez este ano, segundo pesquisa realizada pela plataforma Consulta Remédios. Entre os entrevistados, quase metade admitiu tomar remédios por conta própria frequentemente

A cada dez brasileiros, oito tomaram medicamentos sem orientação médica pelo menos uma vez este ano, segundo pesquisa realizada pela plataforma Consulta Remédios. Entre os entrevistados, quase metade admitiu tomar remédios por conta própria frequentemente. Especialistas, no entanto, alertam para os riscos desse hábito que não apenas pode não resolver o problema do paciente como pode piorar seu quadro de saúde.

“Cada organismo é individual, tem influências metabólicas e hormonais diferentes, que são levadas em consideração na hora da prescrição de um medicamento”, explica a clínica geral e endocrinologista Natasha Vilanova, destacando que outras medicações que o paciente possa já estar tomando também influenciam no processo. “Aas pessoas que se automedicam não vão ter essa noção e o remédio pode não funcionar ou apresentar efeitos colaterais indesejados”, continua.

Os riscos são diversos e variam de acordo com o tipo de remédio. O paciente pode, por exemplo, apresentar reações alérgicas, problemas gastrointestinais e até outras complicações mais sérias, como taquicardia e problemas neurológicos. Os analgésicos são os mais utilizados (34%), seguidos pelos relaxantes musculares (20%) e os antinflamatórios (16%).

EFEITOS COLATERAIS

O conselheiro do Conselho Regional de Farmácia (CRFPA), João Henrique Volgado, também ressalta os riscos da falta de orientação sobre como e quando ingerir a medicação. “Alguns medicamentos para enjoo, por exemplo, causam sono e não devem ser tomados antes de dirigir”, alerta.

Entre as possíveis causas desse mau hábito brasileiro, o farmacêutico lista a dificuldade de acesso a médicos e consultórios da população, a influência da propaganda ostensiva, o desconhecimento sobre o auxílio que o profissional farmacêutico pode prestar na hora do atendimento e a grande confiança nas recomendações de vizinhos, amigos e familiares.

Além disso, Volgado garante que o farmacêutico está habilitado a dar orientações sobre transtornos menores e por isso é importante pedir o auxílio de um sempre que for à farmácia. A recomendação é sempre procurar a orientação de um profissional habilitado. “Você não precisa ir ao médico toda vez que tiver alguma dor de cabeça. Mas faça consultas preventivas de forma regular e peça por orientações básicas sobre o que tomar em casos de febre, dores e etc”, aconselha Natasha Vilanova.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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