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Não sabe mais o que fazer com tanto calor? Veja as dicas!

Todo morador de Belém sabe: acabou o “período chuvoso” do ano, é hora de começar a se preparar para o calor que começa em julho e se estende pelo segundo semestre. Mas o que causa essa súbita elevação da sensação térmica na cidade. A pesquisadora Isabe

Todo morador de Belém sabe: acabou o “período chuvoso” do ano, é hora de começar a se preparar para o calor que começa em julho e se estende pelo segundo semestre. Mas o que causa essa súbita elevação da sensação térmica na cidade. A pesquisadora Isabel Vitorino, da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), responde.

Segundo Isabel Vitorino, o mês das férias está inserido no período menos chuvoso do ano, em que a temperatura média diária do ar é de 26 °C, com máxima de 32°C. A professora comenta que a população sente maior desconforto porque em julho ocorre uma redução da umidade relativa do ar e das chuvas.

Porém, a sensação térmica de calor mais intenso acentua-se por causa do constante crescimento urbano e retirada das áreas verdes.

“A cidade cada vez mais está crescendo, devido ao aumento da população que leva a mudança da cobertura da superfície para a estrutura da urbanização que é grande absorvedora de radiação solar, tornando a mancha urbana uma Ilha de Calor”, explica Isabel.

“Como Belém está em uma região tropical, é natural que a radiação solar incidente seja abundante todo os dias do ano, mas quanto mais o homem retira uma árvore aqui e outra ali, contribui para aquecer ainda mais a superfície, independente da época do ano”, explica a pesquisadora.

Aquele “mormaço”

É comum em Belém sentir alguns dias mais “abafados”. Porém, a professora comenta que isso ocorre porque há aumento de umidade transportada diariamente pelas Brisas Marítima e Fluvial que promovem o aumento de nebulosidade, principalmente à tarde e à noite, causando maior desconforto térmico, muitas vezes sem ocorrer a precipitação.

“A temperatura do ar chega a ser mais intensa porque estamos em uma área que está em constante desenvolvimento e isso faz com que os problemas socioambientais se acelerem, fazendo com que a sensação térmica se torne mais penetrante e desconfortável nos centros urbanos, principalmente em espaços fechados, como automóveis e locais pequenos”, ressalta a professora.

Soluções práticas

Para quem quiser uns momentos de “folga” do calor, a dica é curtir as praias do Estado - tais como Salinas, Mosqueiro e Outeiro - ou os balneários.

“Julho é período de sol, lazer e férias. A nossa costa, o nordeste do Pará, é excelente para aproveitar a floresta. Tem a água do mar para se refrescar, igarapés, e diversas opções para fugir da cidade”, comenta Isabel Vitorino.

Para quem for ficar em casa, o conselho para amenizar o calor é se hidratar bastante.

“Por causa da redução da umidade, é necessário que as pessoas tomem muita água e banho, e, se for possível, deixem as janelas abertas para arejar a casa. Isso ajudará a reduzir a sensação do calorão”, conclui a pesquisadora.

As informações são da Universidade Federal do Pará.

(DOL)

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