Após três dias intensos de resgate, os mergulhadores conseguiram resgatar os 12 meninos e seu treinador de futebol, que estavam presos em uma caverna no norte da Tailândia há oito dias. O caso repercutiu mundialmente.
Os métodos utilizados para o arriscado resgate foram minuciosos. O caminho que dava acesso onde os garotos estavam era muito estreito, e a equipe de resgate, formada por cinco tailandeses e 13 de outras nacionalidades, precisou de três dias para trazer todos a superfície, separados em pequenos grupos.
Um dos mergulhadores foi Ivan Karadzic, que contou nesta terça-feira (10) alguns detalhes sobre a operação.
“Os garotos foram forçados a fazer algo que nenhuma outra criança fez”, disse, ressaltando que “nenhuma criança jamais mergulhou dessa maneira”.
"Não é de modo algum normal que crianças mergulhem em cavernas aos 11 anos de idade. Eles estão mergulhando em um ambiente extremamente perigoso", acrescentou ainda, apontando para dificuldades como a falta de visibilidade no local.
A única luz lá dentro, contou Karadzic, era a que saía das lanternas das equipes. Também foi preciso trabalhar com "planos B" para o caso de eventuais falhas de equipamento ou empecilhos emocionais. "Nós estávamos obviamente com muito medo de haver pânico por parte dos mergulhadores", explicou.
(Fonte: UOL)
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