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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta sexta-feira, 06: Um adversário de respeito

O sentimento generalizado é de que a Bélgica é hoje o maior obstáculo à conquista do hexa pelo Brasil. Pintada como provável sensação do torneio, a equipe de Hazard não cumpriu até agora o roteiro obrigatório dos times realmente surpreendentes, mas merece

O sentimento generalizado é de que a Bélgica é hoje o maior obstáculo à conquista do hexa pelo Brasil. Pintada como provável sensação do torneio, a equipe de Hazard não cumpriu até agora o roteiro obrigatório dos times realmente surpreendentes, mas merece respeito.

Na primeira fase as seleções trilharam caminhos bem diferentes. A Bélgica venceu todos os jogos, mas dois deles contra as óbvias garapas Tunísia e Panamá. A partida mais complicada seria contra a Inglaterra, mas os times fizeram um reles amistoso, escalando os times reservas.

Já o Brasil empatou na estreia contra a sólida Suíça, teve um trabalhão diante da Costa Rica e, por fim, derrotou a Sérvia com autoridade. Nas oitavas, enquanto a Bélgica cruzou com o Japão, o Brasil teve o irrequieto México pela frente. Ambos se classificaram, mas os belgas levaram um grande susto, chegando a estar perdendo por 2 a 0.

É claro que hoje, em Kazan, no quinto duelo entre as seleções, a Bélgica não deverá cometer as mancadas do jogo passado. A marcação será mais firme. Não há seleção no mundo que ouse enfrentar o Brasil sem se precaver. Sempre foi assim, em qualquer Copa, desde 1958.

Por força da fragilidade das zagas que teve pela frente, a Bélgica apresenta um ataque bem mais positivo que o Brasil – 12 a 7. O trunfo canarinho mais destacado até aqui é, ironicamente, a solidez da defesa. Justo o país que tradicionalmente mais contribuiu para o jogo ofensivo.

Thiago Silva e Miranda formam o eixo central da zaga, ganhando a presença de Fernandinho como volante, em substituição a Casemiro (suspenso), um dos esteios do esquema montado por Tite.

Os Diabos Vermelhos estiveram no caminho da Seleção em 2002 e se queixam até hoje daquele lance polêmico que resultou na anulação de um gol de Wilmots, de cabeça. Desde então, evoluíram muito, revelando bons jogadores – Hazard, Lukaku, De Bruyne, Mertens, Courtois.

A evolução ainda não foi abençoada por títulos. No fundo, a Bélgica lembra, de certo modo, a Espanha de antes de 2010. Chegava à Copa com pinta de quem ia brigar pela taça, mas sempre tombava pelo caminho.

Não creio em jogo aberto e dominado pelos ataques. O Brasil prioriza a a disciplina tática e a Bélgica naturalmente deverá se resguardar – é improvável que seja tão kamikaze quanto foi o México.

Penso que podemos ter hoje a melhor apresentação de Neymar, assumindo de vez o protagonismo da Seleção e da própria Copa. Um mero palpite.

Confiança é arma do Leão para duelar no Recife

João Neto assumiu efetivamente a condição de técnico do Remo na vitória sobre a Juazeirense, sexta-feira. Promovido com a saída de Artur Oliveira, o ex-auxiliar estreou confirmando ter amplo conhecimento sobre as características dos jogadores. Formatou um time razoavelmente competitivo e conseguiu bater a Juazeirense no Mangueirão, na sexta-feira passada, após seis resultados negativos.

O triunfo resgatou parte da confiança perdida, além de dar aos jogadores a tranquilidade necessária para encarar as seis decisões que o Remo terá pela frente (três jogos em casa e três fora) a fim de fugir ao rebaixamento.

Para o jogo de domingo contra o Santa Cruz, no Recife, Netão se concentra na montagem do meio-campo, que não terá Everton (contundido). O papel de organizador caberá a Rodriguinho, que se tornou peça fundamental na engrenagem criativa ao ser reabilitado por Artur.

Brasília agora joga adiantado, que se aproxima dos atacantes e arrisca chutes de fora da área – embora tenha errado todos contra a Juazeirense. A surpresa fica por conta do destaque dado a Geandro, hoje titular absoluto, depois de quase dispensado por deficiência técnica no começo da Série C.

A zaga se recompõe com a volta da dupla Mimica-Bruno Maia. Nininho, melhor em campo contra a Juazeirense, segue ocupando o corredor da direita, com possibilidade de participar das saídas pelo meio.

O ataque parece definitivamente entregue a Ruan e Isac, que voltou a marcar gols e ensaia deslanchar no campeonato. Eficiente e decisivo, Gabriel Lima segue como reserva imediato, espécie de 12º jogador. Não há meio-termo para o Remo: a partir de agora, é vencer e vencer.

Saída de artilheiro afeta planos do Papão

Cassiano, artilheiro da temporada com 20 gols e principal anotador do time na Série B, está a caminho do futebol chinês. Contratado pelo Heilongjiang Lava Spring, deve se apresentar amanhã ao novo clube.

Caiu por terra a versão de tratamento de lesão no púbis, inicialmente divulgada pelos médicos. A confirmação do negócio deixa no ar a impressão de que a ausência nas últimas partidas tinha razões pecuniárias.

A saída de seu principal jogador, seduzido por proposta cinco vezes superior ao salário que o PSC pagava, obriga necessariamente a um esforço de recomposição do elenco, não só para o comando do ataque.

Para evitar maiores padecimentos na Série B, o Papão terá que investir na contratação de pelo menos cinco peças – um organizador, um volante, dois zagueiros e um centroavante.

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