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Mãe envolvida em briga de adolescentes responderá por tentativa de homicídio

Após aproximadamente um mês de investigações em sigilo, a Polícia Civil do Pará realizou coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (5), para divulgar as conclusões do inquérito sobre o caso de agressão envolvendo duas adolescentes e a mãe de um

Após aproximadamente um mês de investigações em sigilo, a Polícia Civil do Pará realizou coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (5), para divulgar as conclusões do inquérito sobre o caso de agressão envolvendo duas adolescentes e a mãe de uma delas no bairro da Pratinha II, em Belém. A cena ocorreu no dia 05 de junho, foi gravada, e o vídeo viralizou nas redes sociais paraenses.

Segundo o delegado Roberto Gomes, diretor da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), a mãe de uma das adolescentes - que não teve o nome divulgado - será indiciada por tentativa de homicídio, mas responde o crime em liberdade. Já as duas garotas envolvidas nas agressões cumprirão medidas socioeducativas de acordo com o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O inquérito sobre o caso de agressão estava sob sigilo, já que as envolvidas são adolescentes.

Atualmente, elas não estudam mais na mesma escola, mas pouco foi dito, na coletiva de imprensa, sobre o acompanhamento psicológico que está sendo oferecido às envolvidas.

O caso

O vídeo compartilhado nas redes sociais mostra mãe e filha cercando uma adolescente na saída de uma escola no bairro da Pratinha II, em Belém. É possível ouvir a mãe gritando para a filha: "dá-lhe na cara dessa put*".

Outras pessoas também assistem a briga, sem fazer nada.

Por outro ângulo, é possível ver que a adolescente puxa uma faca do cós da calça e desfere vários golpes contra a outra garota.


Segundo relatos de colegas, tudo começou com uma discussão no grupo escolar, onde as duas eram “amigas”. Elas se desentenderam as provocações começaram.

A vítima foi atingida com golpes no rosto, cabeça, braço e peito. O resultado das agressões foi divulgado nas redes sociais.

Nas redes sociais, a menina dá a sua versão, tentando justificar a agressão. Ela diz que sofria bullying na escola da vítima e de suas amigas e afirma que há áudios das ameaças. “Tem áudio dela tirando graça da minha cara, falando que a minha hora ia chegar... Que ia cortar o meu cabelo e o da minha mãe”.


Vítima mostrou o resultado dos golpes após briga entre as adolescentes. (Foto: reprodução)

Violência entre os jovens

O grande aumento de mortes no Brasil entre 2006 e 2016 pode ser explicado pela violência contra jovens. Em 2016, 33.590 pessoas entre 15 e 29 anos foram assassinadas no País.

De acordo com o Atlas da Violência 2018, a juventude perdida é considerada um problema de primeira importância no caminho do desenvolvimento social do país e que vem aumentando numa velocidade maior nos estados do Norte.

Em 2016, as taxas de homicídios de jovens variaram de 19 homicídios por cada grupo de 100 mil jovens, em São Paulo, até 142,7 em Sergipe, sendo a taxa média do país 65,5 jovens mortos por grupo de 100 mil.

No Pará essa taxa é de 98 jovens mortos a cada grupo de 100 mil habitantes, uma taxa considerada altíssima pelos pesquisadores do Fórum da Segurança Pública. Considerando a década 2006-2016, o Atlas afirma que houve aumento de 23,3% no número de vítimas nessa faixa etária.

(DOL com informações de Michelle Daniel/Diário do Pará)

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