plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Maioria das estações do BRT não funciona e vira elefante branco

As Estações que integram as obras do sistema BRT/Belém (Bus Rapid Transit) estão se deteriorando. Parte delas nem entrou em funcionamento e, mesmo assim, estão com a estrutura destruída e pichada. A Prefeitura de Belém, responsável pela execução das obras

As Estações que integram as obras do sistema BRT/Belém (Bus Rapid Transit) estão se deteriorando. Parte delas nem entrou em funcionamento e, mesmo assim, estão com a estrutura destruída e pichada. A Prefeitura de Belém, responsável pela execução das obras do BRT, que já dura dez anos, não conseguiu colocar em funcionamento pleno as estações como estavam definidas em projeto original.

Na prática, a finalidade da construção das Estações é que elas pudessem interligar os bairros aos terminais de integração. Era esse o propósito de quando as primeiras estações foram erguidas na avenida Almirante Barroso, no ano de 2016. Porém, dois anos se passaram e das sete Estações erguidas, apenas três delas estão em funcionamento: as estações Marambaia, Júlio Cézar e São Brás. As demais estão com portas fechadas e sem funcionários. Só os terminais tiveram um custo de R$ 19 milhões.

As informações sobre os custos foram enviadas pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB) e Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb). Segundo a prefeitura, do Terminal Mangueirão ao Terminal São Brás, estão em operação o Terminal Mangueirão, Estação Marambaia, Estação Júlio César, Estação Antônio Baena/Curuzu e Terminal São Brás.

Entretanto, não é o que se vê nas ruas. As pichações tomam conta de boa parte das estruturas das estações. As grades amarelas que circundam a via expressa do BRT também estão quebradas ou em falta. Um exemplo disso pode ser visto na avenida Augusto Montenegro. Na Estação Templo do Centenário, uma parte extensa dessa estrutura está faltando – seja por furto ou arrancada após acidente.

RESPONSABILIDADE

A dona de casa Edna Alcântara, de 59 anos, conta que participa do Templo do Centenário da Assembleia de Deus desde 2011. Se aquela estação estivesse funcionando, ela conta que seria bem mais confortável e seguro utilizar o espaço, porém o lugar está fechado. “A gente sempre participa dos eventos do Centenário, que são muitos, então com certeza beneficiaria muito as pessoas, caso tivesse funcionando”, avalia.

Situada na Avenida Almirante Barroso com a Antônio Baena, a primeira estação de passageiros do sistema BRT Belém foi construída no ano de 2016, segundo informações do site Agência Belém. Naquela época, a obra, composta por dois módulos, recebeu a instalação de redes de luz, transmissão de dados e de telefonia. O retrato de dois anos pra cá é de completo abandono.

Sem funcionamento efetivo, todos esses equipamentos e materiais utilizados na arquitetura dessa obra representam um grande desperdício de recursos públicos, como opina a psicóloga Socorro Lobo, 48. “É muito raro eu usar o BRT ou uma das estações. Moro no Conjunto Sideral, mas o ônibus expresso sempre demora muito para passar, o do BRT eu só pego quando estou sem pressa, seria mais para passeio. Pro trabalho mesmo, é inviável pra mim”, disse.

Sobre o não funcionamento das estações descritas pela Prefeitura, a responsabilidade pela resposta seria de responsabilidade da Companhia de Tecnologia da Informação de Belém (Cinbesa), mas até o fechamento desta edição, não houve resposta.

(Wall Sarges/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias