Copa do Mundo e festas juninas dominam o comércio de Belém

Busca por artigos de decoração, doces, roupas e principalmente comidas típicas está intensa neste mês de junho, segundo o Sebrae-PA. Consumidores gastam em média entre R$ 50 e 150

FOTO: WAGNER SANTANA

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Leidemar Oliveira

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O mês de junho não só promove festejos como também impulsiona o comércio e o setor de serviços. Segundo pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), do ponto de vista econômico, o tema beneficia principalmente os segmentos varejistas de artigos de festa e variedades; de doces, de autosserviço; vestuário; e prestação de serviços. De acordo com a pesquisa, 76% das pessoas entrevistadas buscam comidas típicas desse período e simpatizam com locais decorados com o tema junino, a exemplo das barracas de alimentos.

Os dados revelam, inclusive, que este ano os consumidores estão mais animados para comprar produtos relacionados aos festejos juninos, como os “banhos de cheiro”, e frequentar lugares votados aos festejos juninos, como as quadrilhas e quermesses. “Os empresários devem ficar atentos a esses produtos e insumos tradicionais da época, de preferência aqueles que apresentem alguma inovação”, orienta o diretor-superintendente do Sebrae-PA, Fabrizio Guaglianone.

A tradição junina é uma das marcas de uma panificadora de Belém. Há 15 anos, os proprietários armam a barraca com decoração caipira e com a venda de comidas típicas do período, como mingau, bolo de macaxeira, paçoca, quindim, pé-de-moleque, dentre outras. A gerente, Alda Oliveira, diz que os produtos são quase todos vendidos e fazem o maior sucesso entre os clientes. “Aumento as minhas vendas e o cliente sai super satisfeito. Não tem como não fazer”, garante.

ATRATIVO

A pesquisa mostra, ainda, que o mês de junho deste ano tem como forte competidor a Copa do Mundo. Os dados apresentam uma maior disposição dos consumidores em comprar produtos a partir da próxima semana, nas oitavas de finais da competição. Segundo o Sebrae, 70% das pessoas assistem aos jogos em casa, ou seja vão consumir itens apropriados para reuniões familiares ou com amigos, como churrasco e tira-gosto. Os entrevistados dizem que estão dispostos gastar entre R$ 50 e R$ 150. “É importante que as empresas atentem para esse tipo de consumo”, afirma Frabrizio Guaglianone.

Confira o que deve funcionar no dia do jogo do Brasil

A seleção brasileira entra novamente em campo nesta quarta-feira (27), às 15h contra a Sérvia. Com a partida marcada em horário comercial, estabelecimentos adotaram períodos específicos para abertura e fechamento.

Nos bancos, o atendimento ao público será das 9h às 13h, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Já a Associação Paraense de Supermercados (Aspas) não orienta os estabelecimentos sobre o horário de funcionamento, ficando a cargo de cada um definir se abre ou fecha.

O Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), orienta que as lojas de ruas funcionem das 8h às 14h. Os shoppings (Castanheira, Pátio Belém, Parque Shopping, Boulevard e Metrópole Ananindeua), seguirão o mesmo horário: todos abrem às 10h e fecharão às 14h30, meia hora antes do jogo, reabrindo por volta das 17h30.

O Bosque Rodrigues Alve abrirá das 8h às 14 horas, com venda de ingressos até 13 horas. O Museu Paraense Emílio Goeldi funcionará de 8h às 12h. O Parque Zoobotânico Mangal das Garças estará aberto de 9h às 18h. E a Estação das Docas funcionará de 9h às 01h. O Parque Estadual do Utinga abrirá de 6h às 14h.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)