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Junho liga alerta para uso correto de fogos de artifício

Em dez anos, mais de cinco mil brasileiros sofreram acidentes com fogos de artifício. Do total, 218 foram vítimas fatais que não resistiram aos ferimentos. Os dados são de um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com as S

Em dez anos, mais de cinco mil brasileiros sofreram acidentes com fogos de artifício. Do total, 218 foram vítimas fatais que não resistiram aos ferimentos. Os dados são de um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com as Sociedades Brasileiras de Cirurgia de Mão (SBCM) e de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), referentes ao período entre 2008 e 2017.

No Pará, nesse mesmo intervalo, houve 226 internações registradas por queima de fogos, quase metade delas, 110, apenas no município de Ananindeua, na Grande Belém.

“Os fogos de artifício são um grande problema da saúde pública, principalmente nos danos às mãos”, alerta o ortopedista e especialista em cirurgia de mão, Luciano Barbosa, presidente da SBOT Pará. “O principal risco é a falta do manuseio correto. Não se deve soltar fogos à mão, segurando o rojão, nem se aproximar de imediato de rojões que falharam no lançamento”, orienta Barbosa.

Sempre usar um suporte, manter a distância após acender os fogos e aguardar alguns minutos, mesmo que o rojão falhe, antes de se reaproximar, são alguns conselhos do especialista.

SÃO JOÃO E COPA

Junho, mês das tradicionais festas juninas, é um período de ainda maior preocupação das autoridades da saúde com o problema devido às solturas de fogos que fazem parte dos costumes e brincadeiras das festas de São João. A média do país nessa época é de 85 atendimentos, um terço do total da média anual. Este ano, o potencial de acidentes do mês está ainda maior pela coincidência das festas juninas com a Copa do Mundo, ocasião em que aumenta o uso de fogos de artifícios.

Os riscos vão desde queimaduras superficiais a fraturas expostas e perda de dedos da mão. Dependendo das circunstâncias, há casos, inclusive, de pessoas que tiveram os olhos ou o tímpano prejudicados pela explosão. “Você precisa manter uma distância segura. São ferimentos muito violentos, difíceis de tratar e que deixam sequelas”, comenta Barbosa.

Ele orienta que, em caso de acidente, não se deve colocar nada sobre o ferimento, nem mesmo água. “Cubra com algo, de preferência um pano limpo, para proteger e conter o sangramento e vá imediatamente a um pronto socorro”, recomenda o médico.

Segundo o ortopedista, o melhor tratamento é a prevenção. “Tem pouco que se possa fazer depois do acidente, o melhor é se prevenir”, garante. Ele recomenda ainda que se tenha atenção com a procedência dos fogos comprados e a confiabilidade dos pontos de venda. Quanto às crianças, é altamente recomendado que os fogos sejam mantidos fora de seu alcance.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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