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Floriculturas inovam para atender pedidos no dia dos namorados

Clássico símbolo romântico, as flores são frequentemente o item mais procurado e presenteado no Dia dos Namorados. Por isso, não é surpresa que o mercado floricultor esteja com uma expectativa tão alta para hoje (12) que, ao lado do Dia das Mães e do Dia

Clássico símbolo romântico, as flores são frequentemente o item mais procurado e presenteado no Dia dos Namorados. Por isso, não é surpresa que o mercado floricultor esteja com uma expectativa tão alta para hoje (12) que, ao lado do Dia das Mães e do Dia da Mulher, é um dos períodos do ano em que as vendas do segmento mais aumentam.

Na floricultura de Deivission Yamanaka, por exemplo, as vendas costumam aumentar em até 300% neste dia. Este ano, inclusive, o gerente espera que a data venda 5% a mais do que no ano passado. “Quando é em um dia de semana, o movimento acaba sendo bem melhor do que no final de semana”, explica. E para garantir o sucesso da data, ele já tem se preparado. Só de rosas, foram mais de 7 mil unidades encomendadas. Hoje, o expediente começa meia hora mais cedo, às 7h30, e não tem hora pra acabar. Em sua loja, os preços dos arranjos variam entre R$ 60,00 e R$ 135,00.

Outro empresário do ramo, Said Horsn, proprietário de uma floricultora na travessa 14 de março, inovou para dar um gás nas vendas de sua loja, com o lançamento do site e do atendimento via WhatsApp. “Nossas vendas aumentaram mais de 40%. Ficou muito mais rápido E cômodo pro cliente. Sem falar que agora a gente consegue atender pessoas de fora, do interior”, explica o comerciante.

De acordo com a pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os reajustes nos preços das rosaschegam a quase 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2017 ela custava uma média de R$ 9,50 cada, agora ela chega a R$ 10,00 em alguns lugares da Grande Belém. O arranjo de seis rosas está custando uma média de R$ 97,00, 10% a mais que em junho de 2017.

Já o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará (SHRBS-PA) estima um aumento de 200% na procura por restaurantes da Região Metropolitana. Conhecida pelo setor de alimentação por estimular as pessoas a comerem fora, os estabelecimentos costumam diminuir a disponibilidade de reserva. Os poucos que fazem, já estão lotados. “Alguns empreendimentos destinaram de 40% a 50% da sua capacidade para reservas”, frisou Fernando Soares, assessor jurídico do SHRBS-PA, que também recomenda aos clientes a cumprirem o horário combinado para não perder a reserva.

(Diário do Pará)

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