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Vale e Unifesspa inauguram Museu de Espeleologia e Geologia no Pará

Na última quinta-feira (07) foi inaugurado o primeiro Museu de Espeleologia e Geologia do Sul e Sudeste do Estado do Pará, que iniciará sua implementação neste ano. A obra é resultado do convênio de cooperação técnico-cientifica do Projeto Cavidades (Pro

Na última quinta-feira (07) foi inaugurado o primeiro Museu de Espeleologia e Geologia do Sul e Sudeste do Estado do Pará, que iniciará sua implementação neste ano.

A obra é resultado do convênio de cooperação técnico-cientifica do Projeto Cavidades (Procav), assinado pela Vale e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). O novo espaço, que foi totalmente reformado e ampliado, está localizado na Faculdade de Geologia da Unifesspa, em Marabá, sudeste paraense.

O Projeto Cavidade, implantando em 2011, teve por objetivo contribuir para a geração de conhecimento cientifico e tecnológico e com a formação de profissionais especialistas na área de Geoespeleologia, ciência que estuda os atributos físicos das cavernas, como sua gênese, morfologia e depósitos secundários (espeleotemas, sedimentos), entre outros.

Segundo o Diretor do Corredor Norte da Vale, Antonio Padovezi, "o Procav culmina com mais esta entrega, a das instalações do futuro museu, um espaço que terá os testemunhos espeleológicos e geológicos da região de Carajás, onde a população poderá visitar e conhecer um pouco mais sobre as nossas riquezas e ainda ajudar os jovens,, a quem sabe, escolher por uma área de estudo da Geologia".

Ainda de acordo com ele, "para quem não sabe, a nossa parceria (Vale e universidade), antecede ao Procav. Tivemos a honra de ajudar a implanta os primeiros cursos de graduação de Geologia, Engenharia de Material e Engenharia de Minas do Norte do Brasil. É um orgulho podemos contribuir com a geração de futuros profissionais", concluiu.

O prédio terá espaço destinado a salvaguardar as amostras e os dados geospeleológicos coletados das cavidades naturais da Província Mineral de Carajás. Esses materiais passarão por catalogação, tombamento e identificação para também serem expostos assim que o museu estiver implantado. As amostras foram analisadas nas faculdades de Geologia da Unifesspa, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, na Universidade de Brasília (UNB) e na Universidade do Porto (UP-Portugal), resultando posteriormente em trabalhos acadêmicos, alguns já publicados e outros aguardando publicação, inclusive em revistas cientificas internacionais.

CONVÊNIO

Nos sete anos do convênio, que teve investimento de mais de R$ 3,5 milhões, foram desenvolvidos 23 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), 7 dissertações de Mestrados e uma tese de Doutorado em Espeleologia e áreas afins. As expedições em campo ocorreram mais amplamente na Serra Norte, na região do Complexo Minerador de Carajás e, em Serra Sul, região que abriga o Complexo S11D Eliezer Batista.

O reitor da universidade, Maurilio de Abreu, destacou a importância do convênio e da parceria com a iniciativa privada: " Juntos, universidade e a Vale temos a tarefa de ampliar o conhecimento sobre a região, no aspecto mineral, e o projeto nos deu esta possibilidade", falou.

Fósseis encontrados nas cavernas de Carajás e que vão ser expostos no museu. Imagem: Divulgação

O coordenador do Procav pela Unifesspa, Antonio Emídio de Araújo Santos Júnior, professor doutor em Sedimentalogia e Estratigrafia, destaca o caráter inovador do projeto. " Na Amazônia, há muitos grupos de pesquisas que já fazem a caracterização dos espeleotemas, mas a etapa de aprofundar esse conhecimento e de integralizar os dados entre todas as áreas de pesquisas envolvidas (Sedimentologia, Estratigrafia, Geoquímica, Sensoriamento remoto e Hidrogeologia) para entender de forma completa como as cavernas se originaram em Carajás ainda é recente", explica.

A parceria da Vale com a Unifesspa vem de longa data, ainda na época da então, Universidade Federal do Pará. Nos anos 2000, um convênio com a mineradora resultou na implantação dos primeiros cursos de Geologia, Engenharia de Material e Engenharia de Minas de toda a região Norte. Em 2002, a Vale investiu quase R$ 5 milhões na construção do Campus II da UFPA, atual Unifesspa, que foi todo equipado (com biblioteca, auditório, mobiliário, equipamentos modernos e laboratórios, como de controle ambiental, física experimental, hidroeletrometalurgia, solo e geotecnia, geoestatística e planejamento de lavra, entre outros). As parcerias contribuíram para formar e qualificar novos profissionais com graduação superior na área de mineração, umas das principais atividades econômicas da região e do Pará. Em Marabá, a Vale opera a mina de cobre do Salobo, desde 2012.

O PROFISSIONAL DA ÁREA

A Espeleologia é a ciência que estuda a formação e constituição das cavidades naturais subterrâneas. Na mineração, o espeleólogo é um profissional essencial, já que os dados coletados por ele, como o levantamento topográfico e a identificação de seres vivos nesses ambientes, são determinantes para a relevância da cavidade e, consequentemente, para a viabilidade ou não de um projeto de mineração.

(Com informações da Vale)

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