Nesta quinta-feira (07) e amanhã (08), a Universidade do Estado do Pará (UEPA) promove o I Seminário de Combate ao Extermínio da Juventude negra: em busca de convergências para a justiça social no Brasil.
O evento, gratuito e realizado no auditório Paulo Freire, no CCSE-UEPA (Djalma Dutra) busca reunir um conjunto de professores, pesquisadores, movimentos sociais, organizações não governamentais, instituições políticas, estudantes e comunidade em geral que apresentam questionamentos críticos e reflexivos acerca dos extermínios que atingem principalmente a juventude das favelas e periferias.
PANORAMA
De acordo com o relatório apresentado pelo Atlas da Violência de 2017 e cada 100 pessoas que são assassinadas no Brasil, 71 são negras e os jovens negros do sexo masculino continuam sendo a maioria das vitimas de homicídios. São em grande medida jovens de faixa etária entre 14 a 29 anos, pretos ou pardos (em menor grau), pobres com uma renda de até dois salários mínimos.
O Atlas da Violência 2017 também revela que homens negros e com baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no País e que a população negra corresponde a maioria com 7 8,9% dos 10% dos indivíduos com mais chances de morrer.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Pará) apresentou no final do de 2017 o Relatório da Situação dos Casos de Chacinas e Extermínio de Jovens Negros no estado do Pará, onde foi realizada uma breve análise conjuntural dos casos de chacinas destacando que a violência contra jovens negros no Pará não se trata de um fenômeno recente e remonta aos processos históricos de ocupação do território paraense.
(Com informações da assessoria)
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