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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta terça-feira, 05: De volta à calculadora

Os números dos dois últimos Brasileiros da Série C trazem esperanças e apreensão aos remistas. Depende do estado de espírito do torcedor. Pelo lado positivo, as fases classificatórias fecharam com o último time do G4 tendo 25 pontos em 2017 e 26 pontos em

Os números dos dois últimos Brasileiros da Série C trazem esperanças e apreensão aos remistas. Depende do estado de espírito do torcedor. Pelo lado positivo, as fases classificatórias fecharam com o último time do G4 tendo 25 pontos em 2017 e 26 pontos em 2016. Significa que o Remo precisará conquistar mais 20 pontos pelo menos para sonhar com a classificação à próxima fase. Outra boa notícia é que, na parte de baixo, é possível evitar a queda acumulando 21 pontos no total.

Em 2016, o ASA foi o último classificado, com 26 pontos, um a mais que o próprio Remo. No ano passado, o Confiança fechou o G4 com 25. Já o último a se safar em 2016, ali na bacia das almas, foi o Salgueiro, com 21 pontos. Em 2017, o Botafogo-PB se salvou com a mesma pontuação.

Nenhum desses dados, porém, alivia a tremenda carga de responsabilidade que o Leão tem sobre os ombros a essa altura da competição. Restando 10 jogos a realizar, será obrigado a triplicar sua pontuação atual (7 pontos) para escapar ao rebaixamento e a quadruplicar se ainda tiver planos (e forças) para brigar pela ascensão.

O lado mais complicado fica por conta da própria dúvida sobre a capacidade e qualificação para um esforço de recuperação. Apesar de ser possível ainda ambicionar a classificação, o bom senso recomenda que o time se concentre no objetivo de não cair.

A caminhada deve ser ponto a ponto, começando pela próxima rodada, que tem um compromisso duríssimo para os azulinos contra o Náutico, no Recife. Mesmo mal posicionado, imerso em crise prolongada, o time alvirrubro é sempre um adversário difícil de ser batido.

Em caso de êxito dentro da Arena Pernambuco, o Remo de Artur pode voltar a sonhar com planos mais grandiosos, até porque irá recuperar a autoestima e a confiança da torcida, que saiu do Mangueirão no domingo à noite profundamente abatida e descrente.

Como no ano passado, o maior dos problemas do Remo é a falta de força para se impor em casa. Tem sido extremamente incompetente como mandante. Desperdiça pontos preciosos em Belém, o que é quase sempre fatal na Série C, cuja fase de classificação é relativamente curta, não permitindo margem de reação a quem começa mal.
Vários são os aspectos que confluem para as atribulações vividas pelo Remo na Série C. O mais óbvio é a baixa qualidade do elenco, cuja formação foi bastante prejudicada pelas mudanças de técnicos e executivos de Futebol.

Acima de tudo, há o fator financeiro. O clube não dispõe de recursos para entrar na competição por bons jogadores. Com isso, vê-se forçado a contratar atletas que estão em disponibilidade e fora do mercado.

Outro ponto, nem sempre citado, mas igualmente importante, é a condição de desfavorável que o Remo tem no Mangueirão, um estádio de características neutras que permitem ao visitante se sentir à vontade.

O fato é que a perda do estádio Evandro Almeida nas últimas quatro temporadas cobra um preso demasiado alto, não apenas quanto à contabilidade financeira. Numa competição disputada palmo a palmo, com um grau altíssimo de competitividade, a presença da torcida muitas vezes ajuda a impulsionar um time rumo à vitória.
Mesmo na Série B, o fator caldeirão conta bastante, vide o exemplo do próprio Papão, que abriu mão de mandar jogos no Mangueirão a fim de explorar a pressão da torcida sobre visitantes e até sobre a arbitragem, que normalmente hesita bastante antes de cometer erros contra o mandante.

Nem com isso o Remo pode contar para os momentos de aperreio ao longo de um jogo. A irresponsável, criminosa e impune destruição do Baenão deve sempre ser arrolada aos outros fatores determinantes dos insucessos recentes do time.

Violência no Mangueirão exige apuração rigorosa

As cenas de violência protagonizadas no estádio Jornalista Edgar Proença, no jogo entre Remo e Salgueiro, domingo à noite, vitimando João Baptista, um lojista franqueado do clube, merecem providências rigorosas por parte da Polícia e da própria agremiação.

Após discussão própria de fim de jogo, um grupo de cerca de 30 homens liderados por um sócio do clube conhecido como praticante de jiu-jitsu encurralou João à saída do estacionamento, espancando-o por vários minutos. Quem tentou interceder foi intimidado e afastado do círculo formado para a covarde agressão.

O Remo não precisa acumular problemas de natureza criminal aos muitos que já coleciona normalmente. Espetáculos de selvageria contribuem para afastar ainda mais a já desconfiada torcida do Leão.

Em alta, Papão encara o Tigre catarinense

Contra o Criciúma, embalado pela vitória sobre o Avaí na Ressacada, o Papão busca manter hoje à noite a sequência iniciada com a vitória sobre o Boa Esporte, sexta-feira, na Curuzu. A volta de Perema recompõe o trio de zagueiros e deve dar mais segurança à defesa. Alan Calbergue está mantido no meio-campo, devendo ser o encarregado da transição, papel que Renato Augusto não conseguiu cumprir a contento no jogo passado.

Mais do que nunca, o Papão tem a condição extremamente favorável de poder jogar cautelosamente e sem pressa. Não precisa forçar o jogo em busca da vitória a qualquer custo. Na terceira colocação da Série B, com 15 pontos, o time deve explorar os erros e precipitações do adversário.

Mazola Jr., velho conhecido dos bicolores, é o novo técnico do Tigre catarinense. O triunfo surpreendente sobre o Avaí, que estava invicto sob o comando de Geninho, dá moral ao time e ao treinador, tornando o confronto de hoje mais perigoso do que normalmente seria.

De todo modo, o fechamento do primeiro quarto de competição encontra o PSC muito bem posicionado, com um esquema que vem funcionando razoavelmente e um artilheiro em estado de graça. Os ventos são tão favoráveis que até mesmo um empate hoje pode ser considerado como bom resultado.

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