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No Guamá, só em 2018, já foram registradas 37 mortes

A cada 4 dias uma pessoa é assassinada no bairro do Guamá, em Belém. É o que revela alguns dados da Polícia Civil - obtidos pelo DIÁRIO - que apontam que de 1º de janeiro de 2018 até 31 de maio de 2018, pelo menos 37 inquéritos de homicídios e latrocínios

A cada 4 dias uma pessoa é assassinada no bairro do Guamá, em Belém. É o que revela alguns dados da Polícia Civil - obtidos pelo DIÁRIO - que apontam que de 1º de janeiro de 2018 até 31 de maio de 2018, pelo menos 37 inquéritos de homicídios e latrocínios foram instaurados na Seccional do Guamá. No entanto, o número de pessoas que perderam a vítima para violência naquele bairro é bem maior se somarmos o número de casos cujas investigações estão sendo feitas pela Divisão de Homicídios.

É importante ressaltar que o Guamá não é o único bairro violento da capital paraense – e nem pode ser ainda considerado o mais violento. O que se registra nele e se confirma por estes dados é o mesmo que se observa em outras áreas da cidade. Na prática, esta situação é reflexo das falhas na rede de proteção que o Estado deveria garantir a população.

As estatísticas obtidas pela reportagem também apontam que a maioria das vítimas assassinadas apresenta algum tipo de relação com o tráfico de drogas, grupos de extermínios e até de milícias – assunto este delicado para se tratar, inclusive. Entre estas vítimas estão homens e mulheres, adultos e adolescentes. Muitos com passagens pela polícia e ficha criminal extensa.

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Também é notório que boa parte dos homicídios cometidos no bairro do Guamá possuem algum tipo de relação – direta e indireta - entre as vítimas ou entre possíveis suspeitos. É o que se observa, por exemplo, as execuções de Alessa Evelyn Menezes de Oliveira, morta a tiros em 11 de janeiro de 2018; e Roseane Gonçalves Valério, perseguida e assassinada, no último dia 5 de abril.

As duas mulheres foram mortas na Passagem Rui Barbosa, no Guamá, num intervalo de 3 meses entre um caso e outro.

Duas mulheres podem ter sido executadas pelo mesmo criminoso

Até o momento, o depoimento de testemunhas e outras provas obtidas nas investigações apontam a possibilidade de Alessa e Roseane terem sido executadas pelos mesmos suspeitos. Sendo que no dia do assassinato de Alessa, os atiradores estariam num carro preto e no dia da execução de Roseane, estariam de motocicleta.

Ainda segundo as investigações, Roseane Valério já vinha sofrendo ameaças de morte dos “ocupantes do carro preto”. Ela tentava se esconder ao máximo, nas semanas que antecederam a sua morte – teria chegado inclusive a passar o dia andando pelo campus Guamá da Universidade Federal (UFPA), pois sabia que a casa onde morava estava sendo rodeada pelos executores do “carro preto”.

No decorrer das investigações sobre este caso, também já foi citada algum tipo de relação mínima entre as mortes de Alessa e Roseane com o assassinato do cabo da reserva da PM Valdomiro de Oliveira Barros, que aconteceu em 27 de março deste ano, dias antes da execução de Roseane. Sobre essa parte, o inquérito segue de forma sigilosa e que a polícia civil segue investiga com cautela.

(Denilson D`almeida/Diário do Pará)

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