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Abastecimento no Estado começa a ser normalizado

Com a greve dos caminhoneiros se aproximando ao fim, o abastecimento de supermercados, açougues e feiras de Belém começou a normalizar ontem (31), mas o ritmo é lento. Dentre os produtos mais em falta, estão batata, banana e ovos. Nos postos de combustíve

Com a greve dos caminhoneiros se aproximando ao fim, o abastecimento de supermercados, açougues e feiras de Belém começou a normalizar ontem (31), mas o ritmo é lento. Dentre os produtos mais em falta, estão batata, banana e ovos. Nos postos de combustíveis, o litro da gasolina comum está mais fácil de encontrar, mas com um valor mais alto. O gás de cozinha ainda está com abastecimento reduzido.

De acordo com as Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA), desde quarta-feira (30) há a chegada gradativa de caminhões, com produtos que estavam parados nas estradas por conta da greve dos caminhoneiros. Segundo a Ceasa, foi registrada a entrada de 29 caminhões importados e 52 regionais, com cargas que vieram de São Paulo, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Bahia e de municípios do interior do Estado.

Os produtos trazidos foram cebola, ovos, uva, melancia, banana, tomate, cenoura, pimentão, chuchu, goiaba, batata doce, abóbora, morango, melão, manga, berinjela, pepino, berinjela, repolho, beterraba e maçã. Outro problema que tem afetado o consumo é a grande quantidade de alimentos que chegaram estragados. Muitos foram descartados antes mesmo de chegar em Belém. “Tinha mercadoria que era pra chegar sexta-feira chegou hoje, então estragou muito. O tomate não chegou, pois ficou na estrada, estragado”, relata a comerciante Lucinéa Marques. Os preços ainda continuam mais altos. “Os clientes ainda estão sentido os efeitos da falta de abastecimento. Para o que estamos acostumados a ver na rotina da CEASA, eu creio que ainda não tem nem 60% de clientes que costumam freqüentar nos dias normais”, calcula o comerciante Wagner Cardoso.

MERCADOS

As caixas com novos produtos, como verduras e frutas já começam a chegar nos supermercados, mas ainda timidamente. O professor Mirael Moraes, 59, acostumado a fazer as compras, percebeu a queda no abastecimento nesta semana. “A gente já tinha uma reserva em casa, ainda bem, mas agora já chegou ao final. Sentimos que há alteração no preço de alguns produtos, como da farinha”, relata.

Em plena manhã de feriado, os moradores do bairro do Marco tiveram de enfrentar fila para comprar ovo, que está escasso em muitos locais. O comerciante Francisco Batista, 67 anos, por exemplo, sentiu que diminuiu a variedade de tipos de ovos e aumentou o preço. “Antes da greve, a gente comprava por R$ 10,00 a cuba grande, agora está R$ 13,00”, aponta.

Em relação ao combustível, a oferta está mais estabilizada na capital, mas os preços assustam os consumidores. Locais que há apenas dois meses cobravam cerca de R$ 3,97 ontem tabelavam R$ 4,49, por exemplo, uma diferença grande que pesa no bolso do motorista. Mesmo assim, o despachante Laurileno Pantoja, 45, já está aliviado por encontrar o combustível com mais facilidade. “Até ontem, estava difícil de encontrar, agora melhorou. Acho que na semana que vem deve estar normal”, observa.

Nos supermercados, gôndolas estão sendo abastecidas (Foto: Ney Marcondes)

Mirael Moraes sentiu aumento no preço de alguns produtos (Foto: Ney Marcondes)

Nos postos de combustíveis, as bombas estão cheias e as filas já estão sumindo (Foto: Ney Marcondes)

NÚMEROS

R$ 500 milhões - É o pre juízo calculado que foi causado pelos 10 dias de paralisação dos caminhoneiros no Pará, segundo a Federação de Agricultura do Pará (Faepa). Só o setor pecuário terá perdas de R$ 300 milhões pelo desabastecimento e falta de escoamento e exportação da produção no Estado. Outro mercado que sofreu foi o de laticínios, com 55 milhões de prejuízos, segundo Guilherme Minssen, assessor técnico da federação.

Em 5 dias, tudo deve voltar ao normal, prevê associação

A tendência de normalização nos serviços e no comércio de um modo geral prevaleceu durante o feriado de Corpus Christi. A Associação Paraense de Supermercados (Aspas) voltou a divulgar a nota enviada à imprensa no dia 30, informando que o abastecimento de frutas, legumes e verduras e proteína animal está sendo retomado aos poucos em todas as lojas da Região Metropolitana de Belém. A entidade entende que dentro de cinco dias tudo voltará ao ritmo normal.

Já o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Pará (Sergap) está na mesma expectativa após a chegada de 4 carretas em Marabá, com cerca de 4,2 mil botijões. Na região nordeste do Estado as revendedoras também estão com estoque e em Belém não houve falta de gás desde a última sexta, 25. Se não houver novas paralisações, a sindical acredita que não haverá qualquer ponto de falta de gás até o meio da próxima semana.

(Alice Martins Morais e Carol Menezes com informações de Paulo Magno)

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