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Belém: Um assassinato a cada quatro horas

A cada dia, seis pessoas são assassinadas na Região Metropolitana de Belém. O número assustador representa o cenário de caos instaurado no Pará na área da Segurança, que não poupa nem os próprios policiais. Essa violência toda se dá em uma disputa de pode

A cada dia, seis pessoas são assassinadas na Região Metropolitana de Belém. O número assustador representa o cenário de caos instaurado no Pará na área da Segurança, que não poupa nem os próprios policiais. Essa violência toda se dá em uma disputa de poder entre grupos criminosos. Segundo investigações, a Grande Belém vive em meio a uma troca de tiros entre facções criminosas, grupos de extermínios e milícias.

A insegurança na capital paraense chegou a ter destaque nacional, em uma reportagem publicada pelo portal UOL. A matéria apresenta dados levantados com órgãos de segurança, revelando a atuação de cinco grupos de facções criminosas na capital paraense: O Comando Vermelho (CV); a Família do Norte (FDN); a Primeira Guerrilha do Norte (PDN); o Primeiro Comando da Capital (PCC); e o Comando Classe A (CCA). Os grupos passaram a atuar na região após Belém entrar definitivamente na rota do tráfico internacional de drogas, recebendo produtos dos países vizinhos e distribuindo para as regiões mais ao sul do Brasil.

Além das facções, há também quatro tipos de milícia na região, que comandam o tráfico de drogas; fornecem segurança privada de comércios e áreas da periferia, matando criminosos que roubam nos locais protegidos; que lidam com contrabando; ou que comandam os transportes alternativos nas áreas de periferia. Além disso, há ainda a presença de grupos de extermínio, que agem exclusivamente para vingar a morte de policiais.

PMs ASSASSINADOS

Só esse ano, 27 PMs foram mortos, inclusive durante o período de folga. Em muitos casos, séries de homicídios foram registradas após os crimes, sob suspeita de serem ações desses grupos. A morte dos policiais também está ligada à ação das facções.

No CV, por exemplo, novos membros precisam apresentar armas roubadas de policiais para entrarem. Os roubos muitas vezes resultam na morte dos agentes.

A falta da estrutura dos policiais também é apontada por especialistas como um motivo da falta de segurança na região. Embora o secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, afirma que se sente seguro no Estado, o Pará possui apenas 1 PM para cada 557 pessoas, número muito abaixo do estabelecido pelo próprio Governo de Simão Jatene.

A ação de milícias e grupos de extermínio é investigada por órgãos de segurança e pelo Ministério Público. O promotor militar Armando Brasil, que realizou denúncias contra diversos PMs acusados de envolvimentos com esse tipo de crime, já revelou ter sofrido diversas ameaças de morte. O antigo presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA, José Araújo Britto Neto, deixou o cargo justamente após sofrer ameaças.

(Diário do Pará, DOL com informações do UOL)

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