Este sábado (26) foi o “dia mais difícil” para a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) desde o início da greve dos caminhoneiros, segundo informações da própria instituição: apenas 11 caminhões entraram no complexo para fazer abastecimento de alimentos.
De acordo com a Ceasa, dos 11 caminhões que abasteceram o local, 3 eram de outros Estados (São Paulo e Bahia) e 8 eram de municípios paraenses (Igarapé Açu, Santa Izabel, Capitão Poço, Castanhal e Terra Alta).
A Ceasa foi abastecida com abacate, uva, manga, goiaba, tomate, laranja, limão, maracujá, mamão, coco e folhagens, mas, além da pouca entrada de caminhões, “o movimento de consumidores foi o mais fraco de todos [os dias desde o início da greve”, segundo a instituição.
Com o avanço da greve dos caminhoneiros e bloqueio de rodovias, aumenta também a quantidade de alimentos estragados, segundo a Ceasa.
“Pelas estradas, os alimentos continuam estragando, pois não há como conservá-los. Já na Ceasa/PA, cada permissionário está se virando como pode, na tentativa de salvar alguns alimentos, usando, por exemplo, câmaras frias”, afirma a instituição, por meio de nota.
“A expectativa dos vendedores é que tudo melhore até a próxima terça-feira. Se isso não ocorrer, os alimentos precisarão ser descartados. Os prejuízos ainda não foram calculados”, diz a Ceasa.
(DOL)
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