Edição histórica da Feira do Empreendedor termina hoje

A 9ª edição da Feira do Empreendedor termina hoje, em Belém. Organizado pelo Sebrae, o evento deste ano superou todas as expectativas de público e de geração em negócios, segundo a coordenação. Nos dois primeiros dias, foram mais de R$ 15 milhões de negócios gerados, 50% a mais em relação ao ano passado. Foram mais de 300 capacitações, oficinas, workshops, painéis, encontros e as esperadas palestras masters. Com uma programação totalmente gratuita, mais de 40 mil pessoas participaram da Feira. A programação deste sábado termina com a palestra de Dony de Nuccio, sobre os desafios e oportunidades no cenário atual de economia, das 20h às 22h, por ordem de chegada.

De acordo com a coordenadora geral da Feira do Empreendedor, Renata Rodrigues, a área de capacitação foi a que mais recebeu participação. “Ontem nós tivemos uma palestra com um profissional reconhecido nacionalmente, o Roberto Justus. Isso demonstra todo o planejamento, toda pesquisa de mercado que o Sebrae fez para atender esse momento que o Brasil passa, econômico e social, e as demandas de mercado”, explicou.

Na feira, segundo Renata, o microempreendedor pôde agregar ao seu negócio as tendências, a inovação e a tecnologia aliada às capacitações. “A feira está atraindo um público cada vez mais qualitativo, que está interessado realmente em se profissionalizar, em se capacitar. Não é uma feira de varejo, em que o visitante vem para passear, ele vem realmente em busca de algo que agregue ao negócio que ele já possui ou que tome uma decisão mais acertada para empreender”, disse.

Oportunidade de negócio com valor muito acessível é o que propõe uma das novidades da feira, que são os modelos de “negócios de garagem”, que podem ser desenvolvidos em um espaço pequeno – um pátio, uma garagem, com um investimento pequeno para começar a empreender, conforme explica o gerente regional do Sebrae, Michell Martins. “A ideia é montar um negócio enxuto, com capital menor que pode variar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil de investimento”, explicou.

NA PRÁTICA

O participante assiste a uma simulação virtual do negócio disponível, que pode ser uma esmalteria ou uma oficina de bicicleta, entre outros modelos de negócios. “Nessa realidade virtual, o microempreendedor pode verificar informações como a organização do ambiente, tipos de equipamentos e até o número mínimo de pessoas para iniciar o negócio”, detalhou Michell Martins.

Outra inovação é a disponibilização de conteúdos teóricos de vários espaços para download via QR Code. Na feira, também poderão ser acessados espaços como a Loja Virtual de Moda, toda em realidade 3D; um minimercado; uma oficina mecânica modelo; e o espaço Experiência Gastronômica, que trará uma programação exclusiva com tendências e oportunidades de negócios no segmento.

(Wal Sarges/Diário do Pará)