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Após polêmica, Reserva cancela campanha com 'gemidão do WhatsApp'

A marca de roupas masculinas Reserva apagou de sua conta no Instagram uma campanha para o Dia dos Namorados com referências a sexo e ao meme "Gemidão do WhatsApp". As postagens da ação no perfil da empresa na rede social, onde tem mais de 400 mil seguidor

A marca de roupas masculinas Reserva apagou de sua conta no Instagram uma campanha para o Dia dos Namorados com referências a sexo e ao meme "Gemidão do WhatsApp". As postagens da ação no perfil da empresa na rede social, onde tem mais de 400 mil seguidores, começaram na terça-feira (15) e levaram a elogios e críticas.

Elas ironizavam as campanhas habituais para a data com coraçõezinhos e beijo na boca e recomendava o uso de camisinha. Eram acompanhadas de fotos que, quando clicadas, disparavam o áudio com som de gemido feminino de conotação sexual que se popularizou a partir do WhatsApp.

A empresa tem sua sede no Rio de Janeiro e foi fundada pelos empresários Rony Meisler e Fernando Sigal. O apresentador Luciano Huck é sócio da marca.

Inicialmente, a empresa tentou lidar com as críticas, que consideraram a campanha desrespeitosa e machista, apagando os comentários mais agressivos e argumentando no Instagram que a campanha vinha para promover o amor.

Na noite de quinta (17), a companhia fez um pedido de desculpas na mesma rede pelo que chamou de indesculpável. A Reserva também disse no Instagram que, para o dia dos namorados, queria falar sobre amor à flor da pele e sexo, mas afirmou ter errado feio na forma, no tom do lançamento e nas respostas.

Segundo a empresa, não importa a intenção ter sido boa: "O que importa é que fomos desrespeitosos e ofendemos muita gente. Inclusive muitas pessoas que conosco trabalham." A Reserva informou que o planejamento para seguir com a campanha por 30 dias foi cancelado.

A decisão de tirar a campanha do ar também gerou polêmica. Nos mais de 4.500 comentários que o post recebeu, parte dos usuários da rede aceitaram as desculpas e concordaram que, se a mensagem ofendeu alguém, deveria ser retirada.

(Foto: reprodução/Reserva)

Outros, porém, consideraram que a decisão foi hipócrita e culparam a patrulha do politicamente correto pelo ocorrido. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Reserva, que não comentou o caso até as 18h.

Marcelo Pontes, professor da ESPM, diz acreditar que a reação polêmica é resultado, de um lado, de excessos cometidos na ação e, de outro, de uma sensibilidade maior que veio com as redes sociais. Segundo ele, temas que ainda são tabus na sociedade precisam ser tratados com cautela e empatia, buscando entender como o consumidor irá entender a mensagem proposta. "Hoje, se polemiza até o Pai Nosso, Imagina tratar de sexo", diz.

Segundo ele, elementos como o áudio disseminado pelo WhatsApp que funcionava como pegadinha para constranger e a linguagem vulgar, com termos como "molhar o biscoito" foram deslizes da companhia. "Se você quer falar de sexo como algo gostoso, para qualquer gênero, não precisa baixar o nível."

Pontes diz que a companhia acerta ao admitir o erro e pedir desculpas. Porém é preciso levar em conta que seu comportamento será mais vigiada nas próximas datas comerciais e novas polêmicas serão ainda mais prejudiciais.

(FolhaPress)

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