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Rua de Belém se transforma em lixão

Além de mato, os moradores do entorno da travessa WE 12, conhecida como Estrada da CDP, conjunto Paraíso dos Pássaros, no bairro de Val-de-Cans, em Belém, são obrigados a conviver com um verdadeiro lixão a céu aberto. Ao trafegar pela via, os pedestres tê

Além de mato, os moradores do entorno da travessa WE 12, conhecida como Estrada da CDP, conjunto Paraíso dos Pássaros, no bairro de Val-de-Cans, em Belém, são obrigados a conviver com um verdadeiro lixão a céu aberto. Ao trafegar pela via, os pedestres têm de disputar espaço com os urubus, que são atraídos pelo lixo – desde restos de alimentos até móveis e eletrodomésticos como sofás e geladeiras. Tudo isso porque naquela área do conjunto não há coleta de lixo, conforme denunciam os moradores.

A reportagem do DIÁRIO esteve no local esta semana e constatou uma movimentação intensa de carroceiros na área do lixão. Sem outra opção, até os próprios moradores que são prejudicados pela sujeira se veem obrigados a jogar lixo doméstico na rua, já que eles afirmam que a coleta da Prefeitura não passa por lá.

Vizinha do lixão, a dona de casa Márcia Carvalho Evangelista, 40, mora há três anos na via e conta que o carro coletor de lixo nunca passou por ali. Se pelo menos fossem disponibilizados contêineres para a área, os moradores teriam onde depositar os resíduos. “A coleta da Prefeitura não passa aqui nesse pedaço, justamente onde tem esse lixo, aí vêm moradores jogar lixo aí ou pagam carroceiros, porque não têm onde jogar. A gente às vezes até reclama com o carroceiro. Se tivesse contêineres, ajudava, mas a Prefeitura não faz nada”, disse.

Animais como moscas, mosquitos, baratas e ratos invadem as casas dos moradores. Sem falar do odor de lixo e chorume, por causa da decomposição dos resíduos depositados na área. “O vento bate e o cheiro podre vem todo para dentro da minha casa”, lamentou Márcia Carvalho.

DENGUE

Também vizinho do lixão, o estudante Edcarlos Melo, 22, espera que a Prefeitura normalize a coleta de lixo no local, retire a sujeira acumulada na via e faça a fiscalização para que o lixão não se forme novamente. “O lixão sempre existiu. Moro aqui há sete anos, mas acontece que o Zenaldo não faz coleta aqui. O carro não passa na frente do lixão. Eles só tiram quando a imprensa vem e depois esquecem”, criticou. Além do mau cheiro que costuma provocar mal-estar nos moradores da área, outro problema comum no bairro são os casos de dengue. “Fica água parada devido ao lixo. Já teve muitos casos de dengue. Vêm carros não identificados, que a gente acredita que seja de mercados, para jogar alimentos vencidos. A gente quer que a Prefeitura fiscalize e faça a coleta aqui”, exigiu Edcarlos.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A Prefeitura de Belém informa que a coleta de lixo domiciliar é feita três vezes por semana na porta da casa dos moradores e que a retirada do entulho no local foi reforçada.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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