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Uma das principais reivindicações dos trabalhadores na Educação, que estão em greve há 9 dias, é por uma política real de reforma das escolas. Enquanto a categoria vai para as ruas lutar por melhorias, os imóveis que atendem milhares de alunos caem aos pe

Uma das principais reivindicações dos trabalhadores na Educação, que estão em greve há 9 dias, é por uma política real de reforma das escolas. Enquanto a categoria vai para as ruas lutar por melhorias, os imóveis que atendem milhares de alunos caem aos pedaços. Ou seja, além de estarem sem professores por intransigência do Governo do Estado, os estudantes paraenses ainda enfrentam uma estrutura precária nos locais que vão formar os cidadãos do futuro.

Na escola que funciona na Associação de Moradores da Terra Firme, as salas se transformaram em igarapés após o forte temporal que caiu na cidade na última quinta-feira. Na escola Cordeiro de Farias, que fica em plena avenida Almirante Barroso, o mato e o lixo tomam conta da área comum do estabelecimento de ensino. Há vários relatos de entrada de bichos peçonhentos e de roedores nas dependências da escola. O matagal está tão alto que chega a ultrapassar as janelas.

Em São Miguel do Guamá, no colégio Carla Guissani, alunos usam sombrinhas para se proteger de infiltrações. (Foto: divulgação)

SOMBRINHAS

Os alunos também estão sofrendo para estudar na escola Carlos Drummond de Andrade, na Cabanagem. Á água dentro do estabelecimento passava do meio da canela e os que se arriscaram a comparecer para assistir aula tiveram muita dificuldade. A frente da escola parecia um verdadeiro igarapé.

Na escola Eunice Weaver, na Pratinha, materiais estão abandonados em uma sala. (Foto: divulgação)

Na escola estadual de Ensino Médio Carla Guissani, em São Miguel do Guamá, os alagamentos e infiltrações também tomaram conta do imóvel. O telhado está todo esburacado, fazendo com que alunos tenham que assistir às aulas com sombrinhas e guarda-chuvas dentro de sala de aula, prejudicando sobremaneira a aprendizagem.

No Cordeiro de Farias, o mato tomou conta da área de recreação. (Foto: divulgação)

Já na Escola Eunice Weaver, em Icoaraci, o cenário é de um castelo de terror: salas tomadas pela infiltração e limo e piso inundado fazem o cotidiano das dezenas de crianças que comparecem à escola diariamente para estudar. A situação é tão crítica que em alguns locais o forro do teto está quase desabando. A porta de um dos banheiros foi arrancada e fica o tempo todo encostada. Em outra sala, o cenário é caótico: foram amontoados materiais velhos e em desuso até o teto. São carteiras, papel velho, bancos de madeira e carteiras escolares quebrados jogados no local sem nenhuma arrumação ou limpeza.

Ainda na Eunice Weaver, teto ameaça cair e paredes estão cheias de mofo. (Foto: divulgação)

SEM RESPOSTA

O DIÁRIO solicitou, na tarde de ontem, para a Assessoria de Comunicação da Seduc um posicionamento acerca da greve e da pauta de reivindicação dos trabalhadores em Educação, mas nenhuma resposta foi encaminhada até o fechamento desta edição.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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