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Familiares protestam e impedem policiais de saírem às ruas

Revolta, tristeza e protesto. Esse era o cenário, na manhã de ontem, no 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no bairro da Cidade Nova 6, em Ananindeua, que marcava o velório da cabo Maria Fátima Cardoso e a indignação de esposas, mães e irmãs de policiai

Revolta, tristeza e protesto. Esse era o cenário, na manhã de ontem, no 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no bairro da Cidade Nova 6, em Ananindeua, que marcava o velório da cabo Maria Fátima Cardoso e a indignação de esposas, mães e irmãs de policiais. Elas secaram os pneus de pelo menos 16 viaturas em protesto pelo descaso do Governo com os policiais militares. Elas também colocaram 23 cruzes representando os policiais assassinados em 2018.

Com a interdição da entrada do prédio, cerca de 400 policiais não estão saindo para os trabalhos de rua. Ao longo do dia, poucas viaturas realizaram a ronda na área. As esposas exigem ser recebidas por um representante do Governo, que possa dar uma solução para o problema da falta de segurança na atividade policial.

Do lado de fora do Batalhão, várias faixas demonstravam o sentimento de revolta por parte dos militares e das famílias deles: “Existe uma família atrás da minha farda, que me espera em casa todos os dias”, “Polícia desvalorizada, população ameaçada”.

Elas também levaram cruzes para lembrar os policiais mortos. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

Um grupo de esposas está desde o início da noite de domingo (29), em frente ao 6º BPM para impedir que os maridos saiam para as ruas. O tráfego na WE 72, onde está localizado o batalhão também foi bloqueado durante todo o dia de ontem com as viaturas que tiveram os pneus esvaziados e algumas barreiras de concreto. “Esse protesto é pelo descaso do governador. As faixas significam que atrás de uma farda tem um pai, marido, mãe de família que saem de suas casas para defender a sociedade e não sabe se vai voltar. Até mesmo dentro de casa, como o caso da cabo Fátima”, diz Maria dos Santos, de 43 anos, esposa de um militar há 4 anos na corporação.

Segundo ela, desde o ano passado as esposas se reuniram para cobrar do poder público melhores condições de trabalho. Mas até agora nenhuma medida foi tomada. “A gente não dorme quando eles estão trabalhando à noite, ficamos apreensivas quando passam do horário de chegar em casa. Perdemos a vida social para as facções. O policial está sendo caçado. É um misto de tristeza e revolta”, desabafa. Ainda segundo ela, o protesto no 6º BPM é por tempo indeterminado.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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