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Até quando a matança vai? É hora do Basta!

EDITORIAL DIÁRIO DO PARÁ Só o governador Simão Jatene; o comandante da Polícia Militar, coronel Hilton Benigno; e o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, não conseguem enxergar o que está a um palmo de seus narizes: a população do Pará está

EDITORIAL DIÁRIO DO PARÁ

Só o governador Simão Jatene; o comandante da Polícia Militar, coronel Hilton Benigno; e o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, não conseguem enxergar o que está a um palmo de seus narizes: a população do Pará está acuada, com medo e angustiada com a violência que faz o Estado sangrar todos os dias há oito anos.

Jatene, seu comandante da PM e seu secretário de Segurança Pública não enxergam também que os agentes de segurança, que têm o dever legal de proteger o cidadão, apesar do esforço diário, também viraram alvos fáceis de milícias, de traficantes e da bandidagem em geral. Policiais militares e civis, por pura incompetência do Governo do Pará, não conseguem exercer suas atividades com dignidade, apesar do afinco. Falta de tudo: armamento, coletes, carros, salário digno e até gasolina. A segurança pública, não há quem duvide neste Estado, está relegada a último plano. O resultado: mais de 14 mil assassinatos só neste governo.

O assassinato da cabo da Polícia Militar, Maria Fátima Cardoso dos Santos, na tarde de ontem, 29, no bairro do Curuçambá, não demonstra só a audácia dos executores e de quem ordenou a morte da policial, que teve sua casa invadida por quatro homens. Mostra, sim, mais uma vez a total inoperância e distância de um governante cansado, que sequer tem coragem de emitir uma nota em defesa de seus policiais, nem que fosse para levantar a moral da tropa, como diz o ditado popular.

Note-se que, por lei, Simão Jatene é o comandante-em-chefe da PM e da Polícia Civil. Este silêncio absurdo será a grande vergonha que o governador levará para casa quando, no fim do ano, deixar a confortável cadeira que ocupa em seu gabinete superluxo, coincidentemente, no antigo Comando da Polícia Militar do Estado. Até lá, seus comandados sofrerão com péssimas condições de trabalho e conviverão com a sombra do medo. Jatene amarrou com minguadas verbas as mãos de sua polícia e com isso determinou que a violência e a criminalidade imperassem no Pará. Que triste para um povo já tão carente de políticas públicas e sociais.

Jatene não está deixando apenas seus comandados serem mortos. Está roubando, dia a dia, sua confiança. E a do resto da população também. A cabo Fátima, como era conhecida, diversas vezes procurou a delegacia para informar que estava sendo ameaçada. Por diversas vezes, pediu apoio de viaturas para fazer algo simples: chegar à sua casa. O Estado nada fez e agora ela está morta, infelizmente.

Enquanto a sociedade agoniza num cotidiano de sangue e medo, Jatene fecha os olhos e os ouvidos a todos. Como improvável senhor da verdade, ele utiliza bravatas na internet (isso quando não se utiliza do escárnio de dizer que Belém é uma cidade segura, como o fez o secretário de Segurança) para achar culpados improváveis, como a imprensa, que nada mais faz do que mostrar o dia a dia uma guerra sem trégua, na qual o povo do Pará e as forças de segurança estão em grande e total desvantagem.

O que todo cidadão paraense não deixa de ver é que só quem anda tranquilo no Pará são Simão Jatene e sua “Turma da Insegurança”. Afinal, eles têm escolta armada 24 horas por dia.

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