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Assistimos Vingadores Guerra Infinita. Leia a crítica do DOL

A Marvel Studios celebra os seus 10 anos na indústria cinematográfica fazendo o que mais esperava: expandir o seu próprio universo de personagens e levar o gênero de filmes de heróis a um novo patamar. O titã Thanos (Josh Brolin) é a ameaça mais poderosa

A Marvel Studios celebra os seus 10 anos na indústria cinematográfica fazendo o que mais esperava: expandir o seu próprio universo de personagens e levar o gênero de filmes de heróis a um novo patamar.

O titã Thanos (Josh Brolin) é a ameaça mais poderosa que o grupo liderado por Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Steve Rogers (Cris Evans) poderia enfrentar. Com um verdadeiro crossover de núcleos, o fan service nunca foi tão bem entregue aos aficionados por quadrinhos que vibram sempre que uma homenagem a cultura pop e ao próprio cerne criado por Stan Lee e Jack Kirby é feita.
Thanos tem suas motivações ampliadas em relação aos quadrinhos. O personagem tem como objetivo dizimar a população do universo para dar o que ele chama de equilíbrio a todos os lugares do cosmos. O seu propósito de salvação recebe o apoio da Ordem Negra formada por seus guardiões chamados de "filhos": Próxima Meia-Noite, Cull Obisidian, Corvus Glaive e Fauce de Ébano.

O desafio dos diretores Anthony e Joe Russo era mais uma vez reunir vários heróis em uma única história como foi feito em Capitão América - Guerra Civil (2016), mas desta vez o clima de desfecho exigiu dos profissionais dar mais do que o tom de ação que sempre foi o norte das produções dos irmãos. O filme precisava ser sombrio mesmo que a fórmula Marvel, com o humor pontualmente presente para dar leveza à narrativa, servisse de escape para o que viesse. A produção precisava chegar ao clímax de tensão para que os fãs se sentissem mais instigados ainda até que a sequência chegue às telas em maio de 2019.

GUERRA INFINITA NÃO É UM FILME ISOLADO

Para quem não acompanhou a década marvética, o filme funciona pouco para quem gosta e precisa notar as referências. Cada arco de personagens em seus respectivos núcleos necessitam de um resgate do que acontece nas produções anteriores para que nenhuma fresta fique aberta. E esse é um dos grandes trunfos do filme. O roteiro consegue amarrar impecavelmente cada história avulsa, além de dar de presente a interação maciça entre personagens que poucos imagivam que participariam de um pequeno diálogo. Os Guardiões da Galáxia foram fundamentais nesse processo.

O vilão Thanos: um divisor de águas no universo Marvel nos Cinemas. (Foto: divulgação)

TRILHA SONORA? FALTOU IDENTIDADE

O filme reutiliza o tema criado em 2012, em Os Vingadores. O premiado compositor americano, Alan Silvestri, não conseguiu dar uma nova trilha que servisse de ligação dos heróis a uma memória afetiva marcante como foi feito em Guardiões da Galáxia 1 e 2 e Pantera Negra. É notório que faltou uma identidade própria. Novos temas poderiam ser melhor aproveitados em momentos decisivos do filme. Como um tema particular dedicado a Thanos, por exemplo. O trabalho deste recurso técnico não chega a ser marcante de forma negativa e não compromete, mas poderia ser bem melhor.

ATÉ QUE ENFIM, THANOS

Nem o super soldado, nem o deus nórdico e nem Stark com sua armadura (que recebeu o maior upgrade até aqui) conseguem ser páreos para Thanos. O filme conta inteiramente a sua jornada de conquistas no espaço motivadas pelo seu egoísmo e loucura. A trama gira inteiramente sobre ele e faz o telespectador ser convencido de sua ira e angústia.

A Marvel Studios criou uma trama sombria e emocional. Vibrar, dar socos no ar e até lacrimejar foram situações facilmente registradas na sala da pré-estreia que em muitos momentos foram tomados por suspiros altos e aplausos. Chocar e emocionar? A meta da Marvel foi alcançada. Thanos finalmente chegou!

(Ronald Sales/DOL)

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