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Empresas de ônibus já contratam novos trabalhadores e rodoviários relatam ameaças

Algumas empresas de ônibus da Grande Belém já começaram a contratar novos profissionais para substituírem os rodoviários que estão em greve desde a última quinta-feira (19). A decisão foi tomada após os trabalhadores paralisarem 100% do efetivo de transpo

Algumas empresas de ônibus da Grande Belém já começaram a contratar novos profissionais para substituírem os rodoviários que estão em greve desde a última quinta-feira (19). A decisão foi tomada após os trabalhadores paralisarem 100% do efetivo de transporte coletivo na Região Metropolitana há cinco dias.

Desde o sábado (21), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setransbel) e a Federação das Empresas de Transporte da Região Norte (Fetranorte) estão veiculando na mídia um edital de convocação aos trabalhadores em greve, para que voltem aos postos de trabalho.

"Essa é uma decisão de cada empresa. A greve foi julgada como abusiva, o que dá às empresas abertura legal para tentar colocar os ônibus nas ruas. Algumas empresas já estão fazendo as contratações", afirma Paulo Gomes, presidente da Setransbel. "As empresas estão chamando os trabalhadores de volta, mas eles estão se negando, mesmo após decisão da Justiça".

No edital de convocação, as empresas afirmam que caso "o empregado não reassuma as suas funções de imediato, as empresas tomarão as medidas cabíveis resultantes da ilegalidade da greve (...), quando serão contratados novos funcionários para assumirem os cargos daqueles que não atenderem a presente convocação". A empresa, entretanto, não confirma se os grevistas substituídos poderão ser demitidos.

AMEAÇAS

Enquanto as empresas discutem sobre a legalidade da greve, os trabalhadores relatam abusos sofridos durante as manifestações. Em uma nota divulgada nesta segunda-feira (23), o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Pará afirmou que as empresas contrataram seguranças armados para "oprimir e coagir os trabalhadores em seu direito de greve legítimo".

No comunicado, o sindicato afirma que a "indignação se atenta ao fato de contratarem pessoas armadas para coagir os trabalhadores rodoviários, mas não contratam os mesmos para fazerem a segurança dos ônibus no dia a dia". Veja:

Além das seguranças nas empresas, os trabalhadores relatam outras ações violentas para remprimir a greve. Na noite de sábado (21), o presidente de um sindicato de rodoviários foi baleado durante uma intervenção policial em uma manifestação.

NEGOCIAÇÃO

O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Pará, Altair Brandão, diretores executivos e assessores jurídicos do sindicato estão participando de uma reunião com a presidente do Tribunal Régional do Trabalho, em Belém, sobre a greve geral. A partir de 14h30, os representantes dos sindicatos participarão de uma reunião com representantes do Ministério Público do Trabalho.

De acordo com o resultado das negociações com os órgãos, será convocada uma assembleia geral com todos trabalhadores rodoviários, em local e hora ainda não definidos.

(DOL)

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