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Sem apoio, agentes prisionais do Pará trabalham no limite

O superintendente do Sistema Penal do Estado (Susipe), coronel Rosinaldo Conceição, e o também coronel André Cunha, secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança Pública, ouviram muitas cobranças dos agentes carcerários presentes em

O superintendente do Sistema Penal do Estado (Susipe), coronel Rosinaldo Conceição, e o também coronel André Cunha, secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança Pública, ouviram muitas cobranças dos agentes carcerários presentes em uma reunião realizada ontem à tarde na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB/PA), no que se refere a condições mínimas de trabalho dentro das casas penais, questões salariais e, principalmente, o que o governo vem fazendo para garantir a segurança dos servidores após ocorrido no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará (CRPP) III, em Americano, semana passada, onde 22 mortes foram registradas após uma tentativa de fuga.

De imediato, Rosinaldo Conceição disse estar remanejando os agentes que participaram do ocorrido no CRPP III e garantiu que a superintendência vai construir um muro separando a Colônia Agrícola Heleno Fragoso do centro, para aumentar a segurança, além de ter dado a assistência necessária ao agente penitenciário que teve o filho assassinado na semana passada, dentro da sua casa, na travessa Vileta, em Belém.

Segundo Andrei Tito, secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, existem apenas alambrados separando a colônia agrícola do CRPP III, facilitando inclusive o contato visual entre os detentos. “A construção desse muro resolve apenas uma parte do problema. Sabemos que todas as casas penais do Estado estão superlotadas”, acusa. Hoje, 2,3 mil agentes estão na ativa.

Ele confirmou que a morte de Daniel Teixeira de Oliveira, 26, filho de um agente lotado no CRPP III, assassinado há uma semana por quatro homens encapuzados, dentro da própria casa, não foi motivado por ser filho de um carcerário. “O Daniel não tinha qualquer envolvimento com crime nem passagens pela polícia. Os bandidos estavam atrás de outra pessoa que estava dentro do comércio que funciona dentro da casa do agente prisional. Tanto que esse alvo foi baleado, mas não faleceu e o filho do agente acabou sendo vitimado por engano. A esposa do agente nos confirmou tudo”, revelou.

ESQUECIMENTO

Tito criticou o fato de a sociedade só debater o sistema penal quando ocorre uma tragédia. Segundo ele, com o número de agentes que o Estado possui hoje não há como desempenhar um bom trabalho. “Hoje convivemos com a violência dentro e fora dos presídios. Corremos risco de vida assim como nossas famílias. Essa é uma constante. Pessoas já foram assassinadas fora do trabalho e isso não pode ocorrer”, garante o agente.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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