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Decisão sobre greve de ônibus sairá na tarde de hoje

A categoria dos rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba se reúne novamente hoje, em assembleia, para decidir se haverá greve geral. O encontro será no fim da tarde, às 17h quando serão discutidas a proposta sobre a data-base salarial deste ano e decis

A categoria dos rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba se reúne novamente hoje, em assembleia, para decidir se haverá greve geral. O encontro será no fim da tarde, às 17h quando serão discutidas a proposta sobre a data-base salarial deste ano e decisão da Justiça sobre a atividade dos trabalhadores em caso de greve. Para a categoria, entretanto, o descontentamento com a atual conjuntura torna a paralisação das atividades bastante provável.

Durante a manhã de quarta-feira (18), rodoviários da empresa Viação Forte paralisaram a ativida por algumas horas para discutir o resultado da medida cautelar concedida na noite de ontem em favor da Federação das Empresas de Transportes da Região Norte (Fetranorte) e do Setransbel, garantindo aos três municípios de Belém 80% da frota de ônibus nas ruas, caso a greve seja deflagrada.

A decisão é da desembargadora do Trabalho, Francisca Formigosa, que exige a circulação desse percentual da frota nos horários normais e 100% de circulação nos horários de pico. O não cumprimento será convertido em multa de R$ 100 mil por dia. E caso comprovada a circulação dos coletivos sob efeito de ‘catraca livre’, a multa será de R$ 20 mil veículo/dia.

"Se os trabalhadores pararem na rua, seremos multados. Se ficar na garagem, seremos multados. Se rodar com catraca livre, seremos rodados. Essa decisão não faz o menor sentido para nós, parece que a desembargadora é que é a empresária", afirma Huellem Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba. (Sintram). "Os trabalhadores estão revoltados. Não temos mais o que oferecer para discutir e negociar. Eles querem o que? Que a gente chegue ao ponto de queimar ônibus, quebrar tudo?".

Na ação cautelar, Formigosa justifica que o objetivo é “assegurar à população o direito de ir e vir, uma vez que o transporte é um serviço essencial”. A categoria dos rodoviários de Ananindeua e Marituba, que já tinha planos de circular durante a greve sem a cobrança de passagem. “O resultado dessa reunião nos pegou de surpresa. Além dos empresários não cederam o intervalo das 6h20, exigiram que, caso o trabalhador rode a cidade sem cobrar nada, o sindicato será penalizado com R$ 20 mil a cada veículo. Isso é uma falta de respeito com o trabalhador. Eu não sei para que lado o Ministério Público do Trabalho está puxando, se é para os trabalhadores ou para os empresários”, critica Huellen Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram).

Por meio de nota, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirmou profunda revolta com a ação cautelar emitida e acusou a Justiça do Trabalho de prejudicar a luta e organização dos rodoviários. “A Justiça do Trabalho chamou o Sindicato dos Rodoviários para uma reunião de conciliação, com a presença do Ministério Público, tudo para chegarmos a um acordo. Ao invés disso, fomos comunicados dessa decisão, proibindo até a catraca livre e determinando pesadas multas”, disse José Marcos Araújo, dirigente da CTB Pará.

(Diário do Pará)

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