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Especialistas dizem o que é preciso para segura uma vaga de trabalho

Psicóloga e especialista em Gestão de Recursos Humanos, Alena Sampaio atua na área há mais de dez anos e afirma que um networking bem feito e foco são fundamentais na busca de um novo emprego. Por mais que a situação seja tensa ou que a ansiedade pela rec

Psicóloga e especialista em Gestão de Recursos Humanos, Alena Sampaio atua na área há mais de dez anos e afirma que um networking bem feito e foco são fundamentais na busca de um novo emprego. Por mais que a situação seja tensa ou que a ansiedade pela recolocação no mercado de trabalho atrapalhe, ela recomenda cuidado na hora de montar o currículo e também cuidado com o uso de redes sociais - que podem se tornar fator de avaliação positiva ou de eliminação no processo de recrutamento.

“Informações muito detalhadas, como números de documentos e cursos feitos há mais de um ano e meio não acrescentam em um currículo. Recrutadores buscam objetividade”, indica a especialista. “A internet e as ferramentas disponíveis, como o LinkedIn e o Facebook ajudam muito a ampliar o alcance da informação de que se está em busca de emprego, mas não é só ‘jogar’ na internet, a postura também conta, com certeza”, orienta.

Ainda sobre o currículo, a gestora lembra que não custa dar atenção aos detalhes na hora de formatá- lo, seja online ou impresso, porque às vezes um erro de digitação ou de ortografia podem comprometer seriamente o contato com o candidato. “A gente recebe às vezes currículos sem contato de e-mail ou de telefone, ou com um dígito ou letra a mais”, confirma.

Alena é mais do que a favor de qualificação continuada também durante o período da busca pelo novo emprego, e mais uma vez o foco precisa ser a prioridade para que esse esforço seja válido no final. “Cursos muito aleatórios podem sugerir um profissional que ou não sabe muito bem qual o próprio objetivo ou que não sabe identificar suas próprias melhoreshabilidades que merecem ser desenvolvidas”, avalia.

Diretor de RH em uma empresa voltada a esta temática, Thallys Ferreira atua na área de recrutamento há sete anos. A experiência acumulada até agora comprovou que não é um ou outro detalhe que garante a conquista da vaga desejada, e sim um conjunto de fatores - e a capacidade profissional, é claro, conta mais, mas não é determinante.

Buscar sites que divulgam vagas de emprego e disponibilizar o currículo, ainda que em uma assinatura gratuita, é válido; usar as redes sociais também; o networking é indispensável, assim como a postura, a forma de apresentação, o focoem uma determinada atividade. “É muito importante ter cuidado. Um currículo atualizado, sem erros gramaticais, com datas certas de início e término de cada experiência, detalhando as atividades de cada experiência. E foco. Se um dia foi secretária, depois serviços gerais, depois auxiliar administrativo, isso pode dar a entender que o profissional sabe muito bem o que quer ou para onde está indo”, justifica.

O investimento em qualificação não necessariamente precisa trazer custos financeiros ao candidato. “Há portais com cursos gratuitos para qualquer carreira, desde marketing pessoal a oratória, sempre tem algo que orienta. A qualificação é muito importante”, confirma Thallys.

Ser multitarefas, mostrar que está disposto a contribuir não só em uma área da empresa, reconhecer defeitos, demonstrar autoconhecimento e capacidade de combater aquilo que atrapalha a performance profissional são características desejáveis em praticamente qualquer processo de seleção. “Na hora da entrevista em que perguntam um defeito e o entrevistado admite, por exemplo, uma tendência a procrastinação, significa que a pessoa identificou um problema e está trabalhando para chegar a uma solução. E isso pode fazer com que ele ganhe pontos, em vez de perder”, analisa o diretor de RH.

Formada em Administração de Empresas e fazendo a segunda graduação, dessa vez em Psicologia, Shyrlene Antunes está buscando uma recolocação do mercado desde o dia 29 de março, e de lá para cá, já participou de cinco entrevistas de emprego. Ela credita essa boa movimentação a um comportamento focado em buscar uma vaga na área de recrutamento e seleção, um tema que ela tem estudado já há algum tempo. “Eu escolhi me dedicar a essa área desde o networking aos cursos de aprimoramento, criei um perfil no Facebook voltado totalmente a isso, uso o LinkedIn. Na verdade eu escolhi, com tudo isso, focar em conseguir um emprego exatamente na área em que quero trabalhar, e acho que por isso, em tão pouco tempo, eu estou conseguindo ter essa resposta”, avalia.

DICAS QUE PODEM AJUDAR NA BUSCA PELO EMPREGO

  • Postura - Conta tanto pessoalmente quanto nas redes sociais. Da mesma forma que se espera uma postura mínima em relação à roupas, cabelo e comportamento, o mesmo vale para o que se posta e de que forma em perfis privados, que podem ser um fator de avaliação positivo ou negativo para o contratante.
  • Aprimoramento - Cursos voltados ao aprimoramento profissional são sempre bem vindos, mas é preciso ter cuidado na escolha da temática e priorizar habilidades, bem como aquilo que reforce o foco na área de atuação do profissional.
  • Qualificação vs. o que a vaga oferece - “Não é possível contratar para uma vaga de secretária uma pessoa com doutorado. Isso se torna um problema depois, a pessoa começa a procrastinar, pela própria capacidade de estar bem acima do que o serviço pede. O inverso também é verdadeiro, um profissional em um cargo que está além de sua capacitação profissional vai vivenciar um nível de estresse suficiente para prejudicar a atuação”, avalia Thallys.
  • Contato - Se o anúncio da vaga pede o envio do currículo por email e informa o número de WhatsApp para contato, não confunda as coisas. Qualquer excesso de informalidade pode ser fatal em um processo de seleção. 􀁁 Foco - Se a pessoa teve experiências profissionais que de repente fogem um pouco à sua principal área de atuação, vale deixar para falar pessoalmente com o recrutador, e se isso de fato interessar à maneira como o profissional pode contribuir para a empresa em questão.
  • Currículo - Objetividade é o que interessa. O excesso de informações pessoais não ajuda, e cursos feitos há mais de um ano e meio também não valem a pena ser listados, segundo Alena Sampaio. “É importante um currículo ‘fresco’, que mostre que o profissional não deixou de se atualizar com o passar dos anos”, orienta. Sites que oferecem hospedagem de currículos com planos gratuitos e pagos também podem ser uma opção.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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