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Litro da gasolina tem variação de quase R$ 0,50 em Belém

Dependendo da bandeira, da forma de pagamento e até mesmo da localização dos pontos de venda, os preços cobrados pelos combustíveis em determinados postos de Belém podem variar de forma considerável. Percorrendo postos tanto do centro quanto de bairros ma

Dependendo da bandeira, da forma de pagamento e até mesmo da localização dos pontos de venda, os preços cobrados pelos combustíveis em determinados postos de Belém podem variar de forma considerável. Percorrendo postos tanto do centro quanto de bairros mais periféricos da capital, o DIÁRIO encontrou variações de até R$0,45 nos preços cobrados pelo litro da gasolina comum para pagamento em dinheiro.

Habituado a abastecer pelo menos R$ 50 por semana, o universitário Ícaro Ramon, 21 anos, não tem dúvidas de que os preços cobrados pelo combustível variam consideravelmente dependendo do bairro de localização do posto. Ele acredita que abastecer em postos dos bairros mais centrais da cidade acaba saindo mais caro do que optar pelos localizados nos bairros mais afastados. “A diferença é muito grande, tanto que eu prefiro mudar a minha rota e vir abastecer em um posto que fica mais distante da minha casa, do que abastecer no centro”, aponta, ao esperar pelo atendimento em um posto localizado no bairro da Pedreira. “A diferença às vezes chega a R$ 0,50”.

"A diferença é muito grande, tanto que eu prefiro mudar a minha rota e vir abastecer em um posto que fica mais distanteda minha casa, a abastecer no centro", afirma o universitário Ícaro Ramon, de 21 anos. (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

A intuição de Ícaro é confirmada pelo levantamento realizado pelo DIÁRIO na manhã da última sexta-feira (13). Em um posto de bandeira Iccar localizado no bairro da Pedreira, o litro da gasolina comum para pagamento em dinheiro custava R$ 3,94, enquanto em um posto de bandeira Ipiranga localizado no bairro de Nazaré o valor cobrado pela gasolina comum também para pagamento à vista era R$4,39.

No caso da gasolina aditivada, a diferença é ainda maior. Independente da forma de pagamento (em dinheiro ou cartão de crédito), o preço do litro da gasolina aditivada em um posto da bandeira SP Combustíveis localizado no Umarizal era de R$ 4,16. Já no posto de bandeira Ipiranga localizado em Nazaré o preço do litro subia para R$ 4,69. A diferença entre os postos chega a R$ 0,53, mesmo que os dois estejam localizados na região central de Belém.



Também é possível economizar ao abastecer o carro dependendo da forma de pagamento escolhido. Alguns dos postos que oferecem os menores preços já alertam o consumidor desde a entrada que só aceitam pagamento em dinheiro ou cartão de débito. Mesmo nos postos que aceitam pagamento em cartão de crédito, a diferença é grande a depender da modalidade de pagamento escolhida. Em um único posto ‘SP Combustíveis’ localizado na avenida Visconde de Souza Franco, a gasolina comum era vendida pelo preço promocional de R$ 4,02 o litro para pagamento em dinheiro e por R$ 4,59 o litro para pagamento em cartão de crédito, uma diferença de R$ 0,57.

AUMENTO INJUSTIFICÁVEL NÃO É PERMITIDO

Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (AOB-PA), o advogado Bernardo Mendes explica que os donos de postos de combustíveis possuem liberdade para estabelecer os preços cobrados pelo produto. O que não pode haver, porém, é o aumento injustificável. “Normalmente, quando ocorre aumento do preço dos combustíveis nas refinarias, isso é exaustivamente veiculado em redes nacionais. Nestes casos, os postos de revenda acabam transferindo parte desse custo para o consumidor final”, explica. “Porém, não pode haver aumento injustificável da gasolina por ser um bem de necessidade básica.”

"A diferença pode ser grande de um posto para o outro. Então, tem de abastecer só onde for mais em conta", afirma o taxista Thiago Menezes, de 28 anos. (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

No que diz respeito à diferença existente nos preços cobrados por vendas em dinheiro ou em cartão de crédito, o advogado alerta que não há ilegalidade. Ela lembra que, no fim de 2017, uma medida provisória autorizou a distinção de preços conforme a modalidade de pagamento, em dinheiro ou em cartão de crédito. “Cabe ao consumidor procurar um posto em que o preço está mais barato”.

A estratégia é exatamente a adotada pelo taxista Thiago Menezes, 28 anos. Ele considera que o preço do combustível está muito alto. Portanto, o que resta é verificar onde é possível abastecer por um preço mais em conta. “A diferença pode ser grande de um posto para o outro. Então, tem de abastecer só onde for mais em conta.”

Já a comerciante Joana Ferreira, 55 anos, acredita que, de qualquer maneira, o gasto com combustível fica elevado no fim do mês. Ela conta que nem sempre consegue procurar onde o preço está mais em conta e acaba abastecendo onde for mais perto. “Todos estão caros!”

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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